segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2007 para 2008

Como ao inicio pensava fazer... não vou dizer nada sobre o ano já passado (2007), sim, houve muitas, muitas reviravoltas e até lhe posso chamar esse mesmo o ano, o “ano das voltas e reviravoltas”, coisas optimas e coisas péssimas até ao ultimo minuto. Arrependimentos?! Há sempre, mas só assim sabemos que vivemos e talvez mais tarde até achemos piada a essas mesmas situações, as que nos fizeram crescer... Hoje mesmo quando estava a ver as fotos e a mete-las para uma pasta só de 2007 me apercebi que foi o ano que mais fotografias tirei... e isso não é bom?! Também acho que sim.
O que eu quero mesmo falar é de futuro. Pelo menos, 12 desejos para realizar, promessas para cumprir, mudanças para fazer e responsabilidades para tomar. Viver a minha vida com confiança, sempre em frente espreitando de vez em quando para o lado mas sem parar. Há muitos buracos para tapar na minha “estrada” e já poupei dinheiro para o “alcatrão”, por isso... só espero que este ano seja o “ano da mudança”!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

..."a grande alegria de um ser humano é poder compartilhar, com delicadeza, a sua felicidade com os outros."
Paulo Coelho

sábado, 15 de dezembro de 2007

Estreia


Ontem foi a minha estreia... fui ver, pela primeira vez, uma revista.
É claro que não foi uma revista de papel... mas sim num teatro. Tipicamente portuguesa em que criticavam e gozavam com tudo o que se passa, neste momento, na nossa sociedade. Chorei a rir (CSI Galinheiras), optimos actores, optimos dançarinos, optimos textos... nem um único ponto negativo a apontar. Inesquecivel!
Obrigado meninos.
Agora... só falta ir a uma casa de fados e serei alfacinha...!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

"Despertador"

Estava eu hoje a dormir muito bem e sonhava que no meio de um brinde um copo se tinha partido, e ai acordei. Não foi o som de um copo a estilhaçar que eu ouvi, mas sim de um aparatoso acidente a minha porta que me fez pensar que o perigo na estrada não está só em nós, mas também nos outros...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Perfeição

"Quem deseja atingir a perfeição, segue o caminho da vaidade. A busca espiritual consiste em aceitar quem somos, e mesmo assim procurar servir a Deus de todo o coração. Nossos pequenos defeitos nos ajudarão a ser mais humildes, mais humanos e mais tolerantes com os defeitos dos outros."
Paulo Coelho

Adeus solidão

Um grande mal das pessoas deste pais é a solidão. Todos já sofreram desse mal e a maior parte ainda sofre. Ou por abandono de família ou por o tempo demasiado ocupado ou então por almas tristes e carentes. Mas há uma enorme solução que serve, principalmente, para os velhotes: velórios e urgências de hospital!
Hoje mesmo fui a uma urgência (por uma questão mesmo urgente e com alguma gravidade) e reparei que muitas das pessoas já aderiram a esse “tratamento”. Uma das enfermeiras disse que no dia todo não houve uma unica situação emergente, as pessoas, simplesmente, se lembravam que tinham uma dor há algum tempo e nada como uma boa desculpa para ir passear a um sabado a tarde. Na sala de espera, reparei eu, que mais parecia um café. As velhotas falavam, alegremente, umas com as outras, iam até buscar o cafézinho à maquina para dar às “novas amigas”, falavam de tudo e de mais alguma coisa, tinham atenção pois a pergunta que mais rondava era: “então e o que é que tem?” e ainda tinham uma conversinha agradavel com o “Sô doutor” para completar o belo serão, antes de irem para casa pois já estava na hora da novela.
Mas para mim, o top, o melhor é mesmo os velórios. Não faz falta conhecer o morto, até é melhor nem conhecer...! Pois assim podemos perguntar quem era, onde vivia, de que familia vinha, se era casado ou não e quem era a esposa, se tinha filhos, de que é que morreu, que tipo de doença, a que horas, em que sitio, etc, etc, etc. Temos conversa até à missa do sétimo dia e podemos falar da nossa familia e dos nossos amigos. Pelo meio ainda se pode contar uma anedotazinha que nunca faltam nos funerais...! É perfeito! Ali, não é enterrado só o defunto como também a solidão e os dias e dias sem ter com quem falar uma palavra.
Tudo isto é muito melhor que a impessoal internet e telemovel, que a trabalhosa carta e a gastadora discoteca. Por favor, quando quiserem ter um pouco de vida social ja sabem... velórios e hospital. E nem têm que comprar roupa preta porque isso já não se usa.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Por vezes zangamo-nos com as pessoas e com isso criamos uma raiva e um odio muito grande. Augusto Cury diz que devemos de tentar compreender as pessoas que nos rodeiam, só assim estaremos em paz.
No meu caso, não foi compreender... foi agradecer. Cada coisa tem a sua razão de ser, e na maior parte das vezes (para não dizer sempre), o sofrimento faz-nos crescer e, principalmente, emendar os nossos erros. E foi nesse mesmo momento, quando me apercebi disso que toda a raiva, todo o ódio, posso dizer que, quase obsessão, se desvaneceram e passaram a uma única palavra... “obrigado”.
E por isso ontem fechei, definitivamente, um capitulo da minha vida. Não me arrependendo nada dos bons momentos, muito pelo contrário, foram óptimos, fizeram-me rir, divertir, feliz. Lembrar-me-ei deles com ternura, mas não com vontade de revive-los. Já os maus momentos... é quase como adubo... estão colocados no meu crescimento.
Hoje, sinto que estou melhor, mais calma, mais compreensiva, menos neurótica e sobretudo... sem tanto orgulho.

Coisas que eu sei

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

EU APRENDI...

Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
Que ter uma criança adormecida em seus braços, é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
Que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte...
Que eu sempre posso rezar por alguém quando não posso ajudá-lo de alguma forma.
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto.
Que o dinheiro não compra “classe”.
Que são os pequenos acontecimentos diários que te tornam a vida espectacular.
Que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada, e não sabe se manifestar.
Que se Deus não fez tudo num só dia, o que me faz pensar que eu possa?
Que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
Que eu gostaria de ter dito à minha mãe que a amava uma vez mais, antes dela morrer.
Que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.
Que quando você planeia se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você.

William Shakespeare

domingo, 2 de dezembro de 2007


O meu futuro decide-se hoje...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Dar mas também receber

Existe uma frase que eu adoro e que talvez já a tenha posto aqui no blog: “Áquele que muito é dado, também dele muito é esperado”. A frase pode não ser de todo assim e até a interpretação pode ser muito subjectiva, mas eu encaro-a de uma maneira.
Ninguém neste mundo é completamente altruista, todos têm um pouco de egoismo. E por isso quando se ajuda alguém também estamos a pensar em nós proprios. Ou porque nos sentimos imensamente felizes por estar a colocar um sorriso na cara de alguém ou a fazer um brilhozinho nos olhos aparecer... completa-nos!
Mas também estamos a fazer um investimento. Quando preocupamo-nos com alguém, quando ajudamos um amigo nos seus maus momentos, quando o ouvimos horas e horas a fio, mesmo estando cheios de sono ou sem vontade alguma de fazer de “ombro de apoio”... também estamos a pensar em nós, pois também o fazemos na esperança que quando seja a nossa vez de chorarmos, de estar em momentos criticos, nos venham apoiar, limpar as lagrimas e, se preciso, abraçar. Pensamos sempre no futuro e por isso temos os amigos, não é só para sermos nós a acarinhar, mas que eles também saibam cuidar de nós da mesma maneira.
É estranho estar a falar disto, porque nem todos pensam assim, mas é um facto, uma verdade, pois todos assim o são! E quem não lutar, quem não investir... bem pode esperar os seus dias de solidão...!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007


"Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em casa coisa.
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha porque alta vive."

Ricardo Reis

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Momentos inesperados

Não há duvida alguma que os melhores momentos da nossa vida são aqueles que não esperamos, são aquelas boas alturas que nos aparecem de surpresa. A minha avó diz que nunca se diga o que é que vamos fazer até à noite, e é verdade, pois em 24 horas pode acontecer tanta coisa...!
Desde há uns dias para cá que isso me tem acontecido. De achar ou mesmo ter a certeza que iria passar um serão sozinha em casa, como habitual... tenho uma reviravolta e fico com uma noite memorável entre amigos, sem sequer ter saído do mesmo sitio. De uma previsão de uns simples copos numa garagem... para além de jantar, ainda dura até quase o dia seguinte e torna-se em mais um motivo de felicidade.
Mas hoje... hoje bateu todos os pontos...! Uma viagem de comboio entediante, com nuvens e chuva do outro lado da janela, um tempo que optava por estar parado, ou então avançava muito devagar, e a visão de um dia maçador pela frente. De repente, mais uma vez, sem esperar, as coisas começam a mudar e já o inicio da tarde não iria parecer tão mau, já deu para animar. Mas é à chegada que é o ponto alto, admito que as pessoas que viram a minha cara me devem ter tomado por louca, pois não podia ter sorrido mais. Tinha uma pessoa à minha espera, uma pessoa que tinha lido os meus pensamentos ou antes, os meus desejos. Pode ser um gesto insignificante mas para mim não foi, como soube bem... e como animou o resto do meu dia que nem a constipação o deitou abaixo.
Só uma única coisa que não tornou esses minutos a cem por cento... o de não saber agradecer convenientemente. Pode ser que aqui esteja a solução...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

NÃO BASTA ABRIR A JANELA



Visto eu continuar sem inspiração apesar de querer escrever sobre mim e uma coisa, optei por deixar um poema do meu querido Alberto Caeiro, aquele que não pensava ou não queria pensar...!

Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver a janela se a janela se abrisse
Que nunca é o que vê quando se abre a janela.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Tudo o que tenho a dizer


Eu queria muito postar alguma coisa, mas esqueci-me de tomar o comprimido da inspiração...!
Também... neste momento, das tantas e tantas coisas que me passam pela cabeça, só uma se evidencia... estou feliz!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007



Lindo, lindo!! Acho que vou por no telemovel!!

Casa Pia



Já repararam no logótipo da Casa Pia?! Esta imagem foi tirada do site da Sic, por isso é a original. E ainda se admiram de haver pedofilia...
"Ás vezes um acontecimento sem importância é capaz de transformar toda a beleza em um momento de angústia. Insistimos em ver o cisco no olho, e esquecemos as montanhas, os campos e as oliveiras." (Paulo Coelho)

Eu, hoje, só vejo o cisco...

Chata


Há crianças que se lhes damos um pouco de atenção já não nos largam, ou andam sempre atrás de nós ou estão sempre a abraçarem-nos, a pedir histórias, participação nas suas fantasias, etc, etc, ou seja... super chatos. E às vezes sinto-me assim.
Sei que existem muitas alturas que tenho que me “travar” a mim própria para não estar, constantemente, a chatear as pessoas. Por mensagens, telefone, mail, pessoalmente... qualquer maneira, mas sim... consigo ser irritante, eu mesma ficaria passada comigo...! Sei que não é sempre, e também sei que não é a maior parte das vezes. É mais quando a solidão e a carência tocam. Sendo eu uma pessoa extrovertida que adora e tem necessidade de falar.... quando fico com essa impossibilidade durante algum tempo... quem me apanha sofre um mau bocado.
Tento a todo o custo não o ser e no fim desses dias, acreditem, que não é fácil ter a consciência disso. As minhas mais sinceras desculpas a todos que já foram vitimas de mim própria. Mas por favor, suplico, por favor, quando o for... avisem-me, sentir-me-ei melhor assim.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Sol de Outono!




Como estou a adorar este Outono cheio de sol...! Acordar todos os dias com um sorriso nos lábios sabe tão bem...! Se fosse sempre assim...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Golegã

Visto eu ter uma paixão assolapadora por cavalos, mesmo que o resto da noite não corresse bem, eu já estava nas minhas "sete quintas", aliás, até podia estar horas a fio naquela "manga" apreciando todos os pormenores de cada animal e até, aposto, que me iria afundar em sonhos e mais sonhos que deixo para o futuro tratar... Mas não foi o caso, desta vez, pela primeira vez, foi diferente, foi muito melhor!!
Começou por uma cerveja e uns elogios que fizeram o ponteiro da auto-estima tocar no topo. Estava optimamente acompanhada e era eu que tinha a chave na mão. Parece que não, mas só isso faz-nos descontrair bastante não fosse algo acontecer e eu não ter como percorrer as dezenas de quilómetros até casa. E também admito, que é boa a sensação de alguém depender de nós nem que seja por uma boleia.
Dançamos, bebemos, rimos e disparates fizemos. Mas nem a má disposição, causadora de um estômago não habituado a beber álcool (não o meu), fez com que a noite ficasse estragada. É complicado descrever, até porque há momentos que já se esquivaram da memória (sabe-se lá porquê), mas a ironia e o sarcasmo reinaram e isso ainda alimentou a diversão!
No final, como a noite ainda não tinha ultrapassado os 100%... depois de deixar "mortas-vivas" ao abrigo de um carro... tive a oportunidade de apreciar o recinto quase sem ninguém, para além de tirar as saudades ao acarinhar um cavalo que estava desesperado pela tortura de não o deixarem descansar.
A chegada a casa, já com um sol que nem todos acreditavam que já tivesse nascido, soube bem e ainda deu para verter algumas lágrimas... de tanto rir!
Bem, isto tudo para concluir que tive uma das melhores noites de sempre, onde quase tudo o que gostava estava centrado num só sitio, não tendo saído de lá com a habitual melancolia. Tudo o que fosse maus pensamentos absorveram-se e fiz e repeti uma das coisas que mais adoro... rir à gargalhada! Nesta noite... fui feliz!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

- Mas... Não sei se quero...Tenho medo....
- A vida são dois dias, um para rir e outro para chorar... já choraste, n já?!
Então APAIXONA-TE!!

Aquelas que eu ainda me lembro...!



Sim, eu sei que são elas. Mas marcou-me a infância e não podia deixar de ir espreitar e sabem que mais?! Gosto do video clip, gosto da música e adoro a letra!
Tinha que pôr aqui!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Um sonho a realizar-se...

Ando para aqui a escrever sem o saber e esqueço-me de dizer o que neste momento me esta a encher de felicidade.
Em tempos pensei que fosse uma paixão, queria fazer tudo o que estivesse relacionado com tal, e as pessoas diziam que eu, realmente, tinha queda. Passado uns anos, principalmente, quando me meti nos cavalos, percebi que não era paixão, era um simples gostar, um hobbie, mas nem assim o abandonei. E agora provei-o.
Tenho a minha primeira exposição de fotografia! Não é nada do outro mundo, são seis fotos expostas num café/bar, mas... já me enchem de alegria. É a ponta do iceberg, apartir de agora... é não parar mais...! Já penso em novos sítios para expor e já quero. Já a minha família diz que os quadros da casa vão ser trocados pelas minhas fotos e isso... faz o canto da minha boca abrir num sorriso! Já para não dizer que o próprio proprietário do café disse que para uma amadora sem um único curso (de fotografia), as fotos estavam excelentes (aqui foram os dois cantos da boca para além dos olhos a brilharem...!!)
Vá, eu digo...! Café Repúblika (na Rua da Sinagoga), de terças a domingos das 13h às 02h. Eih! Deixem opinião!!

homens

Mas o que é que se passa com os homens, hoje em dia?!
Antes, em tempos atrás, eram eles que lutavam por nós, mulheres. Eram eles que tinham o trabalho todo de nos conhecer, conquistar, namoriscar, proteger e manter.
Pois agora... passou, não do 8 para o 80, mas sim, do 80 para o 8. Não fazem nada!! E para além de já estarem a cometer um grande erro logo de inicio, também não nos sabem "gerir".
Talvez esteja a ser um pouco bruta nas palavras, mas também é a maneira como me sinto, neste momento.
Ou mal têm uma crise existencial, chateiam-se com os pais e meio mundo e decidem de imediato acabar o namoro, tratando a namorada como um brinquedo, para no dia a seguir se sentirem arrependidos e confiantes até não haver nova crise com qualquer pessoa que seja... Ou então, levam uma rapariga para os sítios mais romanticos, abandonando amigos e família, indo ter às tantas da manhã sozinhos com elas mesmo correndo o risco de perderem boleia... tudo isto para no final dizerem que não queriam dar ilusões e por isso é melhor cortar qualquer ligação...
Mas onde foram parar os, realmente, homens?! Transformaram-se em ratos?!
E ainda se vêm queixar que não encontram a mulher certa, que para nos entenderem precisam de um enciclopédia... sim, sim, mas para a lerem, primeiro teriam que aprender a ler!!
Meio mundo não se entende com meio mundo!
Mas mesmo assim, confesso... estou com sede de amar...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007


Há muito tempo que não tinha dois dias tão bons...!!

Medo...

E cá estou eu mais uma vez...
Ainda com feridas por fechar, com a recordação mais que viva na minha memória e, principalmente, na minha alma.
E há relativamente um mês que um novo ciclo começa, ou seja, cada vez estou mais proxima de pessoas conhecidas há bastante tempo mas, nunca ao ponto de se terem tornado amigas.
Tudo muda e de um, quase, inexistente contacto passou para o inicio de uma amizade. E ai voltam os fantasmas para me perturbar.
Nunca fui de desconfiar de relações próximas e a 100 por cento foi sempre como eu me entreguei. Mas depois de isto tudo... o meu pé esta sempre mais atrás do normal. Questiono mais do que uma vez a sinceridade, a pureza e a humildade. Já não vejo nada disto como um futuro longíquo, já espero que venha mais uma pedra para o caminho e mais sofrimento para a vida. E não gosto.
Não gosto de estar a ser só metade do que sou, não gosto de estar, constantemente, a “travar-me” e isso mete-me numa situação terrível, desconfortavel o que me faz duvidar se quero avançar. Ou sou eu por completo, ou, simplesmente, afasto-me. O certo é que me estou a entusiasmar bastante e isso foi um dos erros do passado.
A minha cabeça dá voltas e voltas, e não lhe vou chamar borboletas mas sim traças no meu estômago, pois não é pelo lado positivo.
A vida são dois dias, um para rir e o outro para chorar (de forma aleatória) e por isso... presumo que siga em frente mas... com muito cuidado sempre pensando que poderei estar a pisar um fundo falso. Também... no ponto que eu já estou colocada, já não tenho muito retorno.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Toda a gente já teve, pelo menos, uma paixão na vida. E uma paixão é aquele sentimento que bate forte, que dura anos, faz as nossas pernas tremerem e as borboletas parecem loucas no nosso estomago, já para não falar do coração que pensamos que a qualquer momento vai explodir.
Mas ninguém pensa no depois. Ou seja, tantos e tantos escritores já escreveram sobre o amor, a paixão, o “fogo que arde sem se ver”, mas ninguém, ou quase ninguém, se refere à “ressaca”.
Essa altura não passa de uma mistura de sentimentos e é ai que nos apercebemos que o amor e o ódio estão, realmente, muito unidos. Começa pela raiva que temos de a tal paixão não ser correspondida, talvez já o tenha sido e sendo assim... pior. Pois queremos com todas as forças retroceder no passado. Da felicidade... nunca queremos abdicar. Se foi um namoro de tantos anos, habituamo-nos de tal maneira a essa pessoa, esta tão presente no nosso dia-a-dia que não conseguimos entender o, subito, afastamento. Não temos a justificação da morte, e mesmo assim... é bem dificil aceitar.
Todas as nossas forças lutam por isso... por esses sentimentos que nos fazem sorrir todos os dias, que nos fazem sentir vivos. E torna-se tão forte, esse querer, que transforma-se numa obsessão. Todos os dias pensamos na tal pessoa, fantasiamos, tentamo-nos controlar, e é, frequentemente, o alcool que faz com que cometamos asneiras, genuinas asneiras. Já deixamos de perceber onde esta o limite do nosso controlo, pois nós próprios já o perdemos...!
E é dificil, muito dificil desligarmo-nos. É impossivel, dizer ao nosso pequeno cerebro para apagar certas coisas, ja que o coração não consegue...
Para mim, o tempo é o único remédio, mas temos que ser gestores desse mesmo tempo, pois a parte de pensar... a parte de relembrar esse amor... tem que ficar para quando estamos ocupados...!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Noites

Tive um verão inteiro sem aulas, sem ter que estudar, de férias, com, quase, a possibilidade se sair todos os dias a um bar, a uma discoteca. E se houveram duas vezes... foram demasiadas!
Para ser franca... tinha pena. Mas, sobretudo, uma vontade enorme de sair uma noite inteira, embebedar-me, dançar numa discoteca e chegar a casa quase de dia.
Depois de tantos meses... cá ando eu! Jantar aqui, jantar ali. De vinho a whisky, de febras a cachorros, etc, etc. Não sentindo os pés no dia seguinte, ao contrário do estômago, que faz o favor de se manifestar.
A diversão... é a melhor de sempre! Rir à gargalhada, descontracção, música em que toda a letra toda a gente a conhece. Gozo aqui, gozo acolá, poderia até ser ofensivo, mas é uma mera intenção de transmitir felicidade. Conversas que nos faz corar quando delas nos lembramos. E o final da noite... é a simples compra de um cachorro-quente para repor as calorias que gastamos no "ginásio da noite", mas... trás cada história... que não sabendo como nem porque... ainda achamos que o Goucha é quem nos vai salvar...!
Saudades... é claro que as tinha! Passaram dois dias e já as volto a ter...!


A vida sabe BEM!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Delete

“Cientistas descobriram que o cérebro pode suprimir pensamentos indesejados. (...) O uso da força da mente para 'bloquear' pensamentos. (...) Existência de um mecanismo para esconder recordações desagradáveis é antiga (...)”
Pois é isso mesmo que vou fazer! Vou apagar da minha cabeça cerca de um, recente, ano e meio.
Se os cientistas dizem que dá... então só tens que trabalhar por isso, cérebro querido!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Hasta cuando?!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Dia monótono

Coisa que não gosto muito são estes dias.
Em primeiro lugar é a chuva... horrivel! Se ao menos só chovesse à noite onde não damos por ela nem nos nossos sonhos... Depois é a temperatura, esta frio para estar de camisa de dormir, mas não o frio suficiente para estarmos de pijama de inverno... ou temos pouca roupa ou roupa à mais. É de endoidecer!
Hoje foi domingo, e para cúmulo, não havia nada de jeito na televisão, ou então o único que passa não me agrada. Tenho a altrnativa do computador, mas chega a uma altura que farta. A música... se é monótona, entristece; se é com ritmo... não é dia para isso.
Resumindo... seca de dia. É por estas e por outras que não gosto do domingo...!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

360º


Esta semana tive dois dias marcantes. No primeiro dei uma volta de 180 graus. O mundo caiu-me aos pés; tinha que mudar de casa, de cidade, de trabalho (de escola já ia mudar).... nem sequer imaginava onde me ia meter, mas tinha que ser.
Hoje... tenho os meus projectos encaminhados, estou onde sempre quis estar, só mudei uma única coisa, e tenho a certeza que graças a isso os próximos três anos serão muito mais fáceis. Dei outra volta de 180º... voltando ao mesmo lugar...
E devo-o à minha heroina... a minha mommy!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pa animar um pouquinho...

No meio de um pesadelo...


Quando estamos em maus momentos a unica sensação que queremos ter é a de estarmos no meio de um pesadelo e por isso não vemos o momento de acordar e até acharmos piada à situação.
Hoje, depois de tantos anos, voltei a ter essa mesma sensação...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Nova vida

Sim, sim, sei que já não escrevo há bastante tempo e até já tinha recebido criticas nesse aspecto. Entre trabalho, fazer de babysitter e organizar a minha vida... ficou para trás a inspiração e por mais que escrevesse uma e outra linha, acabava sempre por a apagar e adiar para o dia seguinte. Mas parece que hoje é que é de vez.
Estamos no final do verão. Foi um verão marcante. O trabalho deu-me as melhores aulas da minha vida, tanto para o meu curso como para o meu dia-a-dia. O meu ego foi levantado várias vezes, o que foi gratificante e também vi que não me intimido facilmente, sei fazer “frente”. Tive mais dois primos de uma só vez (gémeos) e tive que estar a dar atenção à irmã destes, como adoro miúdos... foi fixe. Não foram as melhores férias, confesso, mas sei que estive a acimentar um futuro, e a moldar uma personalidade que não sabia o que era lutar e nem imaginava o que era a vida de uma trabalhadora com um pequeno ordenado e três filhas para sustentar.
Agora... agora estou com um nervoso miudinho dentro de mim. Estarei de volta à capital, ao mundo só e stressante. Mas mais convicta, com mais vontade de acabar o curso em três anos com melhores meios, melhores “transportes”. A não cair no erro que cai no ano anterior e por isso a viver um pouco mais a vida com mais garra e menos preguiça. Também estou mais ansiosa porque conhecerei caras novas e tenho a esperança que venham novos amigos a caminho. Agora que me “desliguei” mais de quem tinha saudades... ficarei mais agarrada aos “coleguinhas” e por consequencia à nova escola.
Novo ano, nova étapa, nova vida. Assim espero e lutarei por isso.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Hoje...



Hoje é um dia marcante para mim. Para milhares de pessoas já não deve ter qualquer importância, talvez até achassem ridiculo o meu entusiamo nesta altura, mas a verdade é que tenho a certeza que este dia esta na memória de cada vida de cada trabalhador.
Hoje, recebi o meu primeiro ordenado. Oficial, uma quantia “pálpavel”, nada como uns tostões (naquele tempo deliciosos) dados pelo IPJ, aqui sim, é fruto do meu suor e sabe bem. As pessoas diziam que nada como a sensação de ter dinheiro ganho por nós própios, mas eu não compreendia... até hoje. Toco naquelas folhas de papel, que sempre achei absurdo a obsessão das pessoas por ele, e não me vêm imagens de outros a mandarem-mo à cara, vejo notas limpas, sem sujidade atrás delas, vejo-me a mim, contente por ter trabalhado por elas. Mais uma vez acho absurdo o enorme valor que lhes damos, afinal, trabalho por gosto, se nada recebesse continuaria a trabalhar, nem que fosse só por “lavagem de espirito”, mas é como fosse uma gratidão do meu esforço, do meu sacrificio que nem sempre a vontade é a mesma e por vezes o corpo queixa-se.
Hoje, pareço uma criança que finalmente conseguiu que lhe dessem o brinquedo com que tanto sonhava e que tanto pediu. Não penso noutra coisa, quase que caio na lamechisse de me emocionar, mas sinto-me responsavel, sinto-me aquela pessoa que à uns bons anos atrás só queria ser, trabalho cumprido e com eficiência, o contentamento pela minha dedicação e rapidez, a cabeça erguida, bem erguida quando o meu dia acaba. Estou feliz, felicissima! Com vontade de continuar e continuar, de subir os mesmos degraus por onde há meses cai...
Hoje... o dia de hoje, já esta na minha memória para sempre, com a máxima esperança e força de vontade de que seja este o primeiro, o primeiro dia do resto da minha vida!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Paciência



"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára(a vida não pára não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára(a vida não pára não…a vida não pára)"

Adoro esta letra, acho-a tão enquadrada a vida do dia-a-dia...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Verão, cá estas tu!



Parece que agora é que o verão chegou, vem atrasado, mas também não faz mal que é da maneira que se saboreia melhor com o matar das saudades. Agora... temos aquelas belas noites de janelas completamente abertas, sem uma brisazinha em que dormimos só com a camisa de dormir e para melhorar... hoje é lua cheia. Adoro o verão!

sábado, 28 de julho de 2007

A ilusão que tudo podia ser meu para sempre....




"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Nao perdi nada, apenas a ilusão que tudo podia ser meu para sempre..."

Miguel Sousa Tavares

Amigos



Muitos cientistas investigam muita coisa, mas acho que ainda não se lembraram de uma... a ligação entre as pessoas. Não estou a pensar em familia ou namoros, mas sim pessoas do dia-a-dia que vão estabelecendo laços indestrutiveis.
Por exemplo, um dos meus melhores amigos conheço-o a dez anos, dez anos, está bem que ao principio não simpatizei muito com ele, mas por forças da natureza, fomo-nos aproximando e hoje temos uma ligação extraordinária. Mesmos pensamentos, e fazemos um equipa fantastica, até chega a ser a unica pessoa com quem consigo, realmente, dançar, é dificil de explicar, não nos pisamos e nem sequer sabemos para que lado vamos, “encaixamo-nos”.
Outra amiga... que ainda me lembro de a ver antes de surgir sequer um “ola”, hoje, trato-a por prima, e é como esse elo de sangue (que não existe) falasse e me desse a responsabilidade de a querer proteger, de ficar com raiva de quem lhe provoca uma minima tristeza. Uma tal aproximação que tenho a certeza que é eterna e que chegará ao um ponto que nos iremos perguntar se os nossos pais eram irmãos para nos tratarmos como as tais primas.
A melhor amiga... olham para nós, e dizem, o “cão e o gato”, não há qualquer parecença entre nós, nem fisicamente nem psicologicamente, mas as duas “agarramos” num grupo e até nos tornamos como lideres dele. Uma começa a frase, a outra acaba. Só temos que olhar uma para a outra e entendemos, perfeitamente, o que queremos dizer e é tão forte que as pessoas de fora notam isso.
Outras mais pessoas existem, de uma extrema importancia na minha vida, outras foram só de passagem, a ligação não era forte... a ciencia não sabe explicar isto, nem nós mesmos... trata-se de uma segunda familia, chegando mesmo a ser quase a mais importante. É certo, que como em tudo, temos que lutar para não haver um afastamento, mas o sentimento vai ficar sempre, os bons momentos são eternos nos nossos corações, nas nossas mentes. O verdadeiro significado da amizade esta aqui... não é com palavras que se descreve, mas sim com sentimentos.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Dia estranho

Hoje, esta manha, foi deveras estranho para mim, quase que me custa a entender.
Acordei cedo para ir a um funeral, do pai de uma grande amiga minha, que por sua vez, tem a maior força do mundo e na véspera não fez outra coisa do que nos tentar animar, ela! Ela que devia ser animada, ela que deveria estar no pior dia da vida dela, estava a tentar aguentar ao máximo e como sempre, a tirar o partido positivo de tudo até mesmo do impossivel... Mas ninguem é feito de ferro e como pessoa normal que é, houve momentos que se foi abaixo e nesses momentos... eram os que me custavam mais, dava-me umas ganas tão grandes de afastar todos os que estavam à sua volta e ir lá abraça-la, sem falar, sem dizer uma unica palavra, porque nestas alturas... as palavras não têm qualquer valor. Só me passavam imagens pela cabeça, os momentos que ela tanto me apoiou, os momentos que só a tinha a ela como único refugio, os pensamentos que tanta vez estavam consolidados, as batalhas pelas quais lutavamos lado a lado, e tantas outras coisas mais... sempre foi uma bengala para mim e eu... sentia-me inutil na altura que ela estava sem qualquer suporte para se aguentar...
Mas houve uma outra parte, que por mais dificil que seja de compreender... foi uma parte boa, quase optima. Os funerais só têm um unico lado bom, a união, o encontro, e não fugindo a regra... la estava um encontro que ha tantos meses se tentava marcar, forçado, tendo sido “marcado” atraves da pior forma. Tendo sido o local do enterro um sitio distante, tudo para nós era novo, mais se parecia a uma visita de estudo em que as unicas pessoas que faltavam eram os professores. O almoço que tem sido adiando semana atras semana, estava ali mesmo a acontecer, a maioria do grupo, tão, outrora, unido e hoje provando-se que essa união passou a um pacto indestrutivel, estava ali, num belissimo e divertido almoço marcado pela tristeza e pela ausencia da pessoa que mais quereria estar sentada na nossa mesa, não o podia, em primeiro lugar, teria que dar o apoio a familia. Outras coisas mais se passaram de divertidas, não nos viamos há bastante tempo, e como sangue quente que nos passa nas veias, transformamos cada coisa em pretexto de comédia, tornando-se quase de mau gosto, admito. Hoje, esses minutos ou horas já ficaram gravadas no meu “livro” das boas recordações, mesmo tendo sido na tal altura péssima, não vejo com tão maus olhos, pois é assim que a nossa amiga sempre nos quis, unidos e sem tristezas e foi assim que estivemos, pois ela merece todo o nosso carinho.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Em alta


Ando cansada, por ai a deambular com os meus musculos a queixarem-se de não aguentarem mais. Ando cansada, mas feliz.
Cada vez me convenço mais que o principal factor da maioria das depressões é o demasiado tempo livre. No ano passado (lectivo), todas as tardes não fazia quase nada, e estive à beira do abismo. Agora... de 7 dias só tenho um livre, sem trabalho; faço trabalhos forçados, esfrego, carrego coisas pesadas, ando de um lado para o outro, sou capaz de estar uma tarde inteira sem querer beber nem comer, sem estar um minuto sentada, etc, etc. E como andam os meus pensamentos? Em cima. Como anda o meu ego? Em cima. Sinto-me bem, útil, responsavel, com objectivos por cumprir.
Ainda hoje, só com umas simples palavras, o meu ego bateu no topo, senti-me com um leve poder, não grande, não muito, mas suficiente para me fazer sorrir interiormente e isso trás, por consequencia, a vontade de dominar o mundo, uma vontade que já não sabia o que era, que nem me lembro quando foi a ultima vez que a senti.
Estou em alta outra vez, a pessoa de sempre, cá esta a voltar. Talvez com mais conhecimento, a compreender mais certas pessoas, mais humilde mas tambem a saber o que quero e a não me deixar ficar para trás. Tapete, só os que estão à porta das casas.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O velho Sábio

Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se.
Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou: - Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma.
Só se você permitir...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Poderosa

Hoje sinto-me “poderosa”. Como se tivesse o poder todo, se andasse na rua, andaria de nariz empinado e com um grande sorriso, que mais quer dizer: “não se metam comigo que a resposta esta pronta na ponta da minha lingua e levo tudo a frente” (lol). Não sei porque, talvez pela musica que estou a ouvir, talvez por o dia me ter corrido bem ou pelas duas coisas e mais uns “pózinhos pre-lim-pim-pins”. Resumindo: sinto-me feliz.
Mas, por mais estranho que pareça, nesta altura com a minha felicidade toda, há uma coisa que não me deixa sossegada, estar sempre no meu pensamento a imagem de umas pessoas. Penso que é saudades, mas porquê saudades, precisamenté, quando me sinto assim, feliz? E logo delas, delas que eu, propria, fiz a opção de me afastar....!
Não sei, mas tambem não quero pensar nisto para não estragar o meu belo estado. ;)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa

domingo, 15 de julho de 2007

Faltam as fotos

Ainda não pus nada do Cortejo dos Tabuleiros porqu ainda não tenho as fotos todas que tirei. Espero que seja para breve! ;)

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Rua



Foi cerca de um mês de intenso trabalho, as senhoras já tinham começado há dois meses, mas eu e a minha mãe só começamos depois. Fiz de quase tudo, babysitter, recados, “florista de papel”, paquete, ouvidos, cómica, etc, etc. Mas adorei. Há muito que não me sentia tão útil e os problemas simplesmente absorveram-se. Dava a sensação que aquele papel, que se transformava em lindas imitações de flores, tinha a função de nos libertar.
Faltava uma semana e o “grande stress” tinha começado, será que ia ficar bem?! O electricista nunca mais vinha, temia-se que houvesse poucos homens para nos ajudar e não sabíamos se tudo estaria pronto na altura certa. Por isso, na quinta à tarde já estávamos a trabalhar. Velhotas a mandar, as verdadeiras “chefes” enervadas a tentar fazer o seu lugar, os que nada tinham trabalhado só estavam a tardar o trabalho, já não sabíamos se os ajudantes eram a menos ou a mais, etc, etc. Conclusão, eram 5.30 da manhã e eu ainda a pé a fazer flores que faltavam a última da hora, estávamos a muito menos de 24 horas da grande inauguração e nem sequer imaginava como me iria aguentar até lá, só sabia que dessa noite, dessa noite só existiriam quatro horas de sono, nada mais.
E lá estava eu, a fazer de babysitter de uma vitima desta grande azafama. Uma criatura de 2 anos que tinha as horas descontroladas e que por mais que tentasse ter energia para crescer... só se via nas suas expressões o cansaço que se apoderava do seu corpo. De um lado para o outro lá andei eu. As ajudas desta vez não eram tantas mas sentiu-se a falta. A maior parte já sentia que o stress já não era muito até que a principal pessoa desmaia...! Não assisti ao acontecimento, mas até achei que foi um mal necessário, pois assim foi da maneira que se acabou num instante tal foi o maior empenhamento das pessoas.
A rua estava linda, superou todas as expectativas e os primeiros comentários dos curiosos que não aguentavam e tinham que ver por debaixo da manta, já começavam a ser positivos e a encher-nos o ego. E no momento que me preparo para, finalmente, ir a casa tomar um banho... começam a dizer que a comissão que ia inaugurar estava prestes a chegar. Nem ai pude descansar! Uma muda de roupa e uns truques para que o sentimento de “não lavado” não nos ronda-se, constantemente, a cabeça...
A hora mais importante chegara, as ruas já estavam repletas de gente, mas eu ainda tinha o privilégio de ser das poucas pessoas que podiam andar na nossa, ainda não estava aberta ao publico. Já se ouviam os tambores a tocar, as pessoas trajadas já se aproximavam e o nervoso miudinho começava. Aquele momento só me fez lembrar o dos outros anos anteriores, e desta vez só faltava uma pessoa... o meu avô, mas eu sabia que estava presente, nem que fosse só no meu coração. A banda passou, a corda foi cortada, palmas e papelinhos por todo o lado, aplausos a abafarem o som dos instrumentos e a comissão toda com um sorriso de orelha a orelha a darem os parabéns pelo belíssimo trabalho. O principal objectivo estava agora cumprido. Mas não seria a partir de agora que o descanso voltaria. Ainda os meus pés tinham dias e noites pela frente, ainda não se podiam iludir. Tal era o cansaço, que nessa noite (36 horas depois com quarto horas de dormida), não conseguia dormir tal eram as dores nos pés. Mas como o ditado diz: “quem corre por gosto não cansa” e eu... eu estava feliz.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Semana

Como esta semana não vivi para outra coisa nem pensei noutra coisa a não ser a FESTA DOS TABULEIROS; vou publicar várias postagens sobre ela. ;)

quinta-feira, 5 de julho de 2007

"Ela é aquela menina que vive a vida com a MAIOR das intenções, ser FELIZ. Ela tem seu próprio ESTILO, é divertida, simpática, amorosa, alegre, entre outras coisas. Ela comete pecados, e magoa muita gente. Mas sempre tenta concertar seus erros. Apaixona-se muito fácil, muitas das vezes acaba levando a pior, mas com isso ela aprende cada vez mais a lidar com as pessoas. Tem amigos, mas os amigos verdadeiros ela conta nos dedos. Tem MUITOS colegas, e sempre tenta fazer mais e mais. É ODIADA por algumas pessoas e amada por várias. Quem olha ODEIA, quem conhece ama. Ela é humanamente INCAPAZ de agradar a todos, mas sempre TENTA dar o melhor de si. Ela causa INVEJA e CIUME em muitas pessoas, não tem tempo para os DESOCUPADOS que só sabem falar mal dela por trás e não tem coragem de falar com ela pessoalmente. Ela gosta de festas, vai á shoppings e adora dançar. É uma pessoa normal como todas as outras. Tem suas duvidas, adora fazer palhaçada. É nervosinha na hora que deve ser, não se abala muito fácil. Não é correspondida muitas vezes, mas não deixa se levar por causa disso. Gosta das coisas do seu jeito e quando não são tenta entender. Ela é uma CAIXINHA DE SURPRESAS, e o que ela só quer é ser feliz e mais NADA."

Não sei porquê, mas identifiquei-me com este texto, acho que sou um pouco assim... não sei... talvez vocês me digam...

Homenagem ;)

"Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis,porque concordam sempre uma com a outra e não se DESGRUDAM.Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoqueiras A VERDADE é que é muito BOM ter AMIGAS Aquela pra quem você CONTA ABSOLUTAMENTE TUDO, e sente que foi entendida.Aquela que te dá BRONCAS e manda você PARAR de gostar daquele menino que SÓ te fez MAL. Aquela que ABRAÇOU em silêncio e sentiu você CHORAR,Aquela que ouve quando você está APAIXONADA e passa HORAS falando do MESMO assunto,Aquela que parece sua mãe, e VIVE pra te dar CONSELHO.Aquela que te deu o CONSELHO CERTO, que você NÃO OUVIU! Aquela que presenciou o MAIOR MICO, SEGURA SEU BRAÇO quando você TROPEÇA,Aquela que IRRITA, mas que você NAO IMAGINA vida SEM ela.Aquela que defende você de tudo e de todos. E tem também AS MELHORES AMIGAS, aquelas, que são SIMPLESMENTE aquelas!"

Por acaso foi escrito por uma Beatriz (só podia ser), e decidi por isto aqui para as minhas amigas... as minhas verdadeiras amigas. Adoro-vos! ;)

terça-feira, 3 de julho de 2007

Cortejo dos Rapazes

Pela primeira vez na minha vida, estive o tempo todo, o trajecto todo lá no meio, no meio do “espectáculo”.
Há quatro anos, como acólita que era, acompanhei o Sr. Padre a benzer os tabuleiros, mas isso foram quê, 10 minutos?! Desta vez não, desta vez foram 3 horas, cansativas, mas maravilhosas.
Os miudos foram engraçadissimos, de chupeta na boca, a chorarem, com fome, cansadissimos e até a fazerem competições com o colega da frente para ver quem ajudava o par mais tempo. As pessoas a assistirem com sorrisos de orelha a orelha, a chamarem pelos filhos, netos ou simplesmente conhecidos. Ter ajuda-los... foi uma sensação muito boa, agarrar-lhes no tabuleiros porque já não aguentavam ou fazer com que estivessem sempre alinhados.
Mas o melhor, a melhor parte, foi quando chegamos à corredoura. Olhei, para a máximo que podia olhar do comprimento da Rua Serpa Pinto ver as colchas penduradas na janela, as pessoas tanto a espreitarem por elas como as mais perto de nós a verem, papelinhos pelo ar, aplausos, a banda a tocar, a decoração da festa e depois, para finalizar, mas sendo o essencial, os tabuleiros e as crianças, o cortejo. E eu... eu, estava ali no meio. Parecia aqueles filmes que monstram a pessoa felicissima no meio da festa, o unico que me faltou foi dar voltas de braços abertos, tal era a minha excitação, mas não o fiz, ainda mandava com uns tantos tabuleiros ao chão. (lol)
E no final... estava morta! Os meus pés feridos, a doerem-me as pernas, os braços, a cabeça (de tanto sol que apanhei), cheia de sono e de fome... morta... mas feliz, tão feliz que a minha mãe apercebeu-se disso só pelo brilhar dos meus olhos.





quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amizade



Até que ponto lutamos nós por uma amizade?
Sendo o nosso melhor amigo ou não, enquanto é uma pessoa especial, importante para nós, não fariamos de tudo para deixar feliz alguem, pelo menos, para que a amizade perdurasse?
Se alguem esta demasiado magoado connosco ao ponto de querer desaparecer sem retorno... penso que faria os possíveis para não perder essa pessoa. Se, realmente, tivesse carinho por ela, tivesse passado bons momentos, fosse confidente, etc, etc. Acho que passava as minha barreiras do orgulho, substituia-as pela humildade, e iria atrás, como uma protectora, como aquela amiga que prometeu estar ali para o bem e para o mal, para sempre, que nunca iria largar, que nunca iria deixar de gostar como uma verdadeira amiga que sou.
A amizade é isso mesmo. Mas se um amigo não faz isto por nós... é porque, ou não é um verdadeiro amigo, ou só passamos de uma “companhia para os copos”...!

terça-feira, 26 de junho de 2007

VIVA A FESTA!


VIVA À FESTA!

VIVA À FESTA!

VIVA À FESTA!


FESTA DOS TABULEIROS em TOMAR!

Saudoso


Saudoso já deste verão que veio,
Lágrimas para as flores dele emprego
Na lembrança invertida
De quando hei de perdê-las.
Transpostos os portais irreparáveis
De cada ano, me antecipo a sombra
Em que hei de errar, sem flores,
No abismo rumoroso.
E colho a rosa porque a sorte manda.
Marcenda, guardo-a; murche-se comigo
Antes que com a curva
Diurna da ampla terra.

Odes De Ricardo Reis
Ricardo Reis

Saudade

Nas nossas vidas temos milhares de sentimentos que se dividem entre os bons e os maus. Mas, por opinião própria, há um que tem o bom e o mau lado... a SAUDADE.
O lado feliz é que para o termos quer dizer que foram momentos optimos por os quais passamos, que nos deram felicidade. Uma felicidade que não dá para a repetir, pois nunca temos um grande “dejá vu” na nossa vida, só de breves segundos, mas nunca no mesmo local com as mesmas pessoas e com a mesma diversão, e este... é o lado infeliz. O de já não termos qualquer possibilidade de voltar a atrás, é como se fosse uma porta que quando a passamos esta desaparece.
Para ser franca, este é o sentimento que mais odeio. Sou uma pessoa que vive muito do passado, talvez por saber que ai tive momentos felizes e ter medo que o futuro não os tenha, e consome-me a ideia de não os poder ter, quero revive-los, quero divertir-me com os meus amigos, rir-me as gargalhadas e até mesmo chorar a rir, receber aquele abraço caloroso, fazer macacadas, cantar na rua, fazer festas no Bia’s Garage e embebedar-me, estar a porta de casa dos meus amigos a conversar durante horas a fio, etc, etc. E tenho tantas saudades disso... tantas! Mas é impossivel, por mais que pela minha mão tente recria-los, não posso, não dá, não existem dois bons momentos iguais. Não haverá os mesmos amigos que já tivemos... nada será igual.
Sim, começo a ter a certeza que isto é porque tenho medo de não voltar a ser feliz no futuro. E para meu mal, assim não consigo disfrutar, ao máximo, o meu presente.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Decisões

Quando somos crianças inocentes, que nem conseguimos andar a direito ou distinguir cores, nunca imaginamos o que teremos que fazer no futuro, a triste realidade por onde vamos ter que passar e que ninguem nos livrará.
E é em criança que não temos que tomar decisões que mais tarde tomamos. Como por exemplo, acabar com uma amizade. Sei que é raro e que para muitas pessoas pode ser considerado uma acção infantil ou completamente descabida. Mas é a verdade, como se acabam namoros... tambem se acabam amizades, quando percebemos que estas nos fazem sofrer. Há incompatibilidades e há pessoas que por mais que tentem não se conseguem dar bem, parece absurdo mas não é.
Não posso continuar com uma amizade onde me sinto incompreendida... só. Onde não me enquadro minimamente. Esforçei-me para que tudo desse bem, sinto que fiz de tudo o que até desconhecia que podia fazer, mas já chegou ao limite, não dá para mais e as situações divertidas começam a ser as maiores discussões e até mesmo desilusões.
Eu sei que o problema é meu, mas como qualquer pessoa sempre quis um “troco” daquilo que dei, toda a gente o quer, “áquele que muito é dado, também dele muito é esperado”, foi isto o único que eu esperei, que pedi e que nunca me foi dado. Tantos sacrificios, surpresas, etc, que fiz, tudo como provas do meu carinho, do imenso carinho que eu estava a dar. Mas nada disso eu recebia e sempre duvidei se o meu tal carinho, a minha amizade, era retribuida e cada vez que revejo todos aqueles momentos mais acredito que nao o era.
Quase que cheguei ao desespero e por isso quase que cheguei a tornar-me na pessoa que mais temo vir a ser, ou seja, na pior pessoa que alguem pode conhecer.
Muitos bons momentos ficaram para trás e principalmente muitas palavras por dizer, mas quando a erva se torna daninha só há uma coisa a fazer: corta-la pela raiz e não olhar para trás por mais que custe, por mais que doa.

sábado, 16 de junho de 2007

Sonhos...



Hoje fui à tourada, a minha paixão, como adoro cada coisa que faça parte daquele espectáculo...!
No final, (sendo a praça de touros a da Barquinha, onde os cavaleiros têm todo o contacto com o público antes e depois da tourada) esperei um pouco para ver a Sónia Matias (a cavaleira), como há os fãs dos cantores e dos actores, também há dos cavaleiros, e eu sou uma, uma fã da Sónia Matias e ela estava ali, ao meu lado, ainda tive oportunidade de lhe dar os Parabéns, no ano passado tive o grande previlégio de falar com ela, em Tomar, antes da corrida, falei mais de cinco minutos, uma conversa sobre a vida de cavaleira, e é claro que adorei! Foi como que um sonho, mas hoje, hoje não tive coragem, é certo que eram outras condições, ela estava cansada, ia-se embora, estava a chover, estavam crianças a pedir-lhe autografos, mas mesmo assim... não fui capaz, acho que fiz bem, mas só de pensar nisso tortura-me. Há sempre aquela coisa de que pensamos se deviamos ter feito ou não, de que se deixamos escapar uma oportunidade ou se o que fizemos foi precisamente como deveria ser, pois hoje... não sei.
Na conversa do ano passado ela falou-me na quinta onde ela tem os cavalos e treina, e disse-me para aparecer lá um dia, mas esse é o problema, primeiro fica nos “confins” e não tenho transporte para ir, segundo, não iria aparecer depois de um ano quando ela já nem se lembra.
Sinto-me ridícula com estes pensamentos, pareço uma criança, uma rapariga histérica que acabou de ver o ser idolo, para qualque pessoa isto é um absurdo, mas para mim não é. Sonho, agarro-me aos sonhos, penso demasiado neles, dou-lhes demasiada importância, mas também... só assim é que me sinto viva, capaz de seguir em frente pronta a derrubar os objectos pelo caminho.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

"A quem muito é dado também dele muito é esperado."

É mais ou menos assim. Adorei esta frase. lol

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ah! É claro que, por agora, só a Irmandade sabe deste blog, pela minha boca. Não quer dizer que não venha a dizer a mais gente, mas só quando me sentir mais... (sei lá) confiante, maybe... Tambem não quer dizer que até lá esteja "proibido" para as outras pessoas, se fosse assim eu não publicava um blog. Sei que o que escrevo pode vir a ser lido por mais pessoas, por isso tenho sempre atenção ao que "digo".
Eu sei que ponho este poema em tudo e mais alguma coisa, mas sendo da minha autoria, tenho um imenso orgulho nele, acho que estava inspirada na altura, lol. Ca esta:



Aparece,
desaparece,
aparece outra vez
e vai-se mais uma vez.
Mas o que é isto,
isto que me atormenta
e que me apazigua,
que me enche
e que me deixa nua,
que me entristece
e que me coloca na Lua?
Gosto, mas não quero!
Foge, mas eu procuro!
Larga-me
Abraça-me
Tem-me tua!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A lebre aprende a lição

A lebre queixava-se continuamente de ser ignorante. Achava que era uma palerma e não havia modo de estar contente consigo própria. Desejava muito ter um pouco de inteligência e astúcia:
- Todos os animais são inteligentes e espertos! Só eu é que continuo uma palerma! - dizia para si própria insistentemente.
Um dia, enquanto rezava, resolveu apresentar o seu problema a Deus, que todos sabiam que era tão bom. Decidiu pedir-lhe ajuda:
- Meu Senhor, disse-lhe, todos os animais da floresta são inteligentes, sábios, cheios de capacidades... Só eu é que não presto para nada. Não poderias dar-me um pouco de inteligência?
Para seu espanto, ouviu logo a voz de Deus que lhe respondeu: - Está bem! Se é isso que tu queres, eu vou ajudar-te. Vai à aldeia e arranja uma abóbora grande; leva-a até ao cruzamento da floresta, faz-lhe um buraco e esconde-te lá dentro, de modo que ninguém te veja. Eu arranjarei modo de te dar a inteligência.
Toda a tremer de excitação, a lebre foi à aldeia, comprou uma abóbora e voltou a correr, indo colocá-la bem no meio do cruzamento. Só que, como achou que podia tornar-se perigoso ficar dentro da abóbora, resolveu não se esconder lá dentro, mas sim atrás de um arbusto que estava ali perto. Esperou cerca de uma hora e eis que apareceram dois meninos, cada um deles com um pau. Ao verem a abóbora, resolveram começar a dar-lhe cacetadas para ver quem a partia primeiro. Escusado será dizer que, num instante, a abóbora ficou feita em pedaços. E os meninos seguiram o seu caminho.
A lebre ficou branca de pavor. Voltou para casa e achou que já não ia rezar mais. Mas o seu descontentamento era tanto que resolveu voltar a falar com Deus:
- Ó Senhor! - disse-lhe, muito zangada, - eu pensava que tu eras bom! Já viste o que me teria sucedido se me tivesse escondido dentro da abóbora?
Como te atrevestes a pregar-me tamanha partida? - Querida amiga! - respondeu-lhe Deus, sorrindo, se tu não fosses inteligente terias morrido dentro da abóbora. Eu só quis mostrar-te que tu já tens toda a inteligência de que necessitas. Agora aprende a usá-la como deve ser!
A lebre entendeu o recado e, desde então, nunca mais precisou de se queixar ou de pensar que os outros animais eram mais espertos do que ela.
Ivana Cossar

domingo, 10 de junho de 2007

Pior ano

Só me pergunto o que é que se passa, o que é que eu fiz de mal para este estar a ser, nada mais nada menos, que o pior ano da minha vida!!!
De repente, tudo se desmoronou! Azares atrás de azares, tristezas atrás de tristezas. Nem uma alegria, nada que me fizesse orgulhar, contentar a vida que eu tenho neste momento.
Sinto-me num buraco, numa cova, escura e fria e, completamente, sozinha! E ainda, para a vida ser mais cruel comigo... realizou-me um sonho e depois tirou-mo, como se me tivesse arrancado o coração de uma só vez, a sangue frio!! Queria culpar alguem, queria! Mas não tenho a quem culpar! De Deus já começo a duvidar da sua existência, da vida... não a posso culpar!!
Não sei quando isto vai acabar e tenho pavor a já não conseguir subir do abismo! Tento erguer-me mas quando estico o primeiro braço para me levantar... algo volta a fazer com que eu volte a cair! E só me pergunto até quando, até quando isto vai ser assim, até não ter volta a dar?! Até endoidecer... talvez!!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Santa Beatriz da Silva


Tinha que pôr esta imagem aqui. Como católica que sou, e sem qualquer vergonha de o dizer, tenho uma santa que me protege. ;) Não fosse a Santa Beatriz da Silva. =)

04.Junho.07

São estas noites que me fazem sonhar. Esta brisa quente, de inicio de verão que me traz tantas recordações da minha infância. Mas também me faz pensar muito no presente. Nas coisas que me acontecem, nas portas que se abrem e fecham à nossa frente e que por vezes não sabemos suportar as coisas negativas. Tenho uma vida pela frente mas não sei esperar e se quero as coisas imediatas, também não sei lutar por elas por isso também me correm mal.

Neste momento anseio por um carro, um carro novo, tive uma oportunidade nas mãos, abri os dedos, e ela passou-me como se fosse areia e, é claro, culpo-me por isso. Torturo-me porque não lutei com unhas e dentes e por isso estou arrependida, sei que o arrependimento é uma falta de tempo, mas o que mais me chateia é que não aprendo e na verdade, não sei o que fazer com a minha vida. Tantas vezes tive os ombros pesados, tantas vezes levei “chapadas” e com uma única culpada, eu! E é como esta sensação fosse a melhor do mundo, porque estou constantemente a repeti-la! Tenho o mundo à minha frente, tenho tudo para seguir em frente, mas ao contrário disso... estou agarrada, à (como se fosse a paixão da minha vida) preguiça! Consome-me! Sabe tão bem, mas faz tão mal...! Em outras vidas devo ter sido aquelas “prostitolas” que a única coisa que fazem é gastar o dinheiro dos pais em festas, discotecas e burrice!

Não me orgulho da minha figura fisíca, a minha psicologia vai muito à frente do que toda a gente pensa. Eu sei, eu sinto-o e o psicólogo, que fez os meus testes psico-técnicos, também o disse: “um lamborgini com uma má condutora”. Não consigo mudar, e isso aterra-me! Será que serei assim toda a minha vida?! Como faço para mudar?! Quero mudar! Afirmações inúmeras vezes ditas que não têm passado disto... de afirmações, porque actos... acho que nem sei o que isso significa! Estou depressiva e não sei o que fazer, só sei que não quero alimentar esta depressão, porque não sou assim! Eu chamo-me Beatriz, aquela que faz os outros felizes!