terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situacao nao for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguem... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguem tambem pensa em mim quando fecha os olhos, que faco falta quando nao estou por perto... Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguem o quanto e' especial e importante pra mim. Sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer 'as pessoas que nada foi em vao... Que o amor existe, que vale a pena se doar 'as amizades, 'as pessoas... Que a vida e' bela sim. E que eu sempre dei o melhor de mim ... E que vale sempre a Pena!" - Mário Quintana -

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Conversas de café

Se nos sentarmos num café o dia todo observamos os que às 7 da manhã já lá se encontram para ler um livro ou um jornal, as senhoras a meio da manhã que vão tomar o pequeno-almoço e que voltam para o chá das cinco, os casais depois de almoço, para a porção de energia, e os jovens durante a tarde ou depois do jantar.

Muita gente passa por aquelas cadeiras e com elas trazem conversas. Só que há uma grande diferença entre conversas de café e conversas privadas. Uma coisa é falar do tempo, da selecção que ganhou na véspera, na actriz ou actor que se casou, das mudanças da cidade ou de uma ou outra vida que passe pelas cadeiras do lado. Mas por favor, não vamos trazer os problemas que se passam dentro de casa para um sitio tão publico.

Não pode haver pior coisa que um pai de família que vá falar dos seus problemas económicos, de um filho que vá contar os episódios que um mau pai, de uma namorada que revele os seus momentos íntimos, … para um café. E se não tiver outra hipótese… então faça-o a que mais ninguém possa ouvir.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bia vs Beatriz

    Sinto-me completamente dividida em dois. Numa luta, uma luta em que só tenho uma adversária… eu própria. Até vou nomeá-las: A Bia e a Beatriz.

A Beatriz não se sabe aprisionar a sentimentos. Nunca se soube entregar a 100 por cento, de corpo e alma; sente um certo constrangimento sempre que dá uma demonstração de afecto em público (e as vezes mesmo sem ninguém ao redor); sempre manteve um distanciamento cordial e passou a adorar a sua total liberdade de não ter que pedir autorização nem dar explicações a ninguém; detesta lamechices e fica completamente séptica a choros.

    A Bia é diferente. Carente, constantemente à procura de dar ou receber um carinho, seja verbal ou físico; que por vezes sente que tem demasiado amor retido, prestes a explodir e a deixar estilhaços a quem esteja por perto; que adora sentir um calorzinho no peito quando as personagens da televisão se beijam; vive muito a vida dos outros, mesmo chegando a sacrificar-se; E ainda sonha com um mundo cor-de-rosa e com o príncipe em cima do seu cavalo branco.

    E são estas duas personalidades que neste momento estão em puro conflito. Estou parada, com os pés juntos e não sei onde pôr o pé, se recuo ou se avanço. Qualquer uma das decisões não me parece mal. Mas desta vez, talvez pela primeira vez na minha vida, ou por maturidade ou simplesmente para lhe dar outro rumo, que tenho mais vontade de seguir em frente. De ser mais a Bia. Fechar os olhos e mandar-me de cabeça, pode ser que não seja assim tão mau.                                                                                 

sábado, 15 de novembro de 2008

Ganhar asas

        Sempre fui uma pessoa de querer viajar, de sonhar em ter um apartamento numa cidade grande e ter a minha herdade num terreno tipicamente ribatejano ou mexicano para puder andar sempre de um lado para o outro. Fazer mala, chegar às tantas da noite, apanhar aviões, ter um telemóvel sempre a tocar, conhecer isto e aquilo, deitar-me com um corpo cansado mas com uma alma feliz… etc, etc.

    Pois agora, neste momento, vejo-me presa a quatro paredes, ou a quatro cantos de uma cidade pequena, já conhecendo o pouco que tem a conhecer, preenchida de pessoas fúteis, coscuvilheiras e invejosas, com quem só podemos aprender o que não fazer. Enfim… num sítio que crescer ou evoluir não são palavras que constem em dicionários de papelarias em trespasse.

    Pois é aqui mesmo que me sinto presa, por cordas indestrutíveis. Não consigo entender se é simples comodismo ou por, apesar de tudo, sentir uma certa segurança, sei que no que errar terei sempre o refúgio da minha casa e uma mãe apoiando-me incondicionalmente. Também há o factor em que tudo é perto e os acessos às coisas, às pessoas são muito mais fáceis. Aqui tudo é fácil.

    E é ai que começo a pensar que talvez não seja tão mau nunca sair daqui, um sair fixo, por tempo indeterminado. Um trabalho aqui, um trabalho acolá. O estado facilita investir nestas pequenas terriolas… uma loja aqui ou outra loja acolá. Entretanto podemo-nos meter num projecto de uma instituição de solidariedade que ainda não existe e já temos ocupação para os fins-de-semana. Os que já conhecemos ajudam-nos, ou complicam-nos, e os desconhecidos… passamos a conhecer. Vendo por este prisma… até podemos encontrar o lado positivo tantas vezes difícil de encontrar.

    Mas a quem quero eu enganar?! Passaria a ser uma outra "sócia" no "clube dos frustrados", daqui a uns anos mal saberia falar espanhol, teria que estar a suplicar a alguém que me desse umas aulas de tecnologia e saberia lá o que estava a acontecer no outro lado do mundo. Sabedoria… seria unicamente ter conhecimento do nome da amante do vizinho do lado e já me poderia achar a melhor de todos.

    Tenho que sair daqui o mais depressa possível, só me resta encontrar as forçar para cortar as cordas e ter o céu como limite. Pois no fundo, até acho que sou capaz.

    


 

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Human Nature

(Spoken:)
Express yourself, don't repress yourself (repeat 4 times)

Chorus:

And I'm not sorry [I'm not sorry]
It's human nature [it's human nature]
And I'm not sorry [I'm not sorry]
I'm not your bitch don't hang your shit on me [it's humannature]

You wouldn't let me say the words I longed to say
You didn't want to see life through my eyes
[Express yourself, don't repress yourself]
You tried to shove me back inside your narrow room
And silence me with bitterness and lies
[Express yourself, don't repress yourself]

Did I say something wrong?
Oops, I didn't know I couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I stay too long?
Oops, I didn't know I couldn't speak my mind
[What was I thinking]

(chorus)

You punished me for telling you my fantasies
I'm breakin' all the rules I didn't make
[Express yourself, don't repress yourself]
You took my words and made a trap for silly fools
You held me down and tried to make me break
[Express yourself, don't repress yourself]

Did I say something true?
Oops, I didn't know you couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I have a point of view?
oops, I didn't know I couldn't talk about you
[What was I thinking]

(Chorus)

Express your self, don't repress your self (repeat 3
times)
(brake)
Express your self, don't repress your self (repeat 3
times)

Did I say something true?
Oops, I didn't know you couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I have a point of view?
oops, I didn't know I couldn't talk about you
[What was I thinking]

(Chorus)

"I´m absolute no regrets"


 

By Madonna

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


E se eu, daqui a uns anos,
me aperceber que é tarde demais?!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dois caminhos


Sem saber qual escolher...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável;

quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável."

Augusto Cury

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Procura-se!


    A quem recorremos quando não estamos nos nossos momentos mais felizes?

    Os amigos nem sempre têm a mesma disposição e neste mundo de narcisismos o que mais eles querem falar é deles próprios. E não é as histórias dos outros que vai curar os nossos males internos.

    Psicólogos… coitados, recebem para nos ouvir, são pagos para nos aconselhar… Se eu começasse a pagar para me ouvirem e para me dar conselhos… pessoas não me iriam faltar. E quem é que não diz que os próprios psicólogos não precisam mais do que nós?!

    Diz que antigamente, as pessoas recorriam aos padres para se aliviarem. Para além de se ir a uma confissão, geralmente saímos unicamente com duas ave-marias e uns tantos pai-nossos para rezar. Não estou a dizer que é mau mas sim, insuficiente.

    Então com quem vamos nós falar? Ainda ontem me disseram que só devemos pedir conselhos aos que estão inteiramente felizes. Esses sim são os que têm as boas palavras de "serotonina". E ai está um grande problema… onde andarão essas tais pessoas com os seus mundos, inteiramente, cor-de-rosa?!

domingo, 28 de setembro de 2008

Dependência

    Dizem que as mulheres são manipuladoras, e é bem verdade. Conseguimos dar a volta a qualquer coisa, qualquer mente, desde os nossos colegas aos nossos maridos. Qualquer pessoa ou situação.

    Mas como tudo na vida, há sempre o "outro lado da moeda" e cada vez mais vejo as mulheres completamente dependentes. Não por drogas, álcool, … mas sim por maridos, namorados… homens!

    "Mais cego é aquele que não quer ver" e sem duvida alguma que uma dependência cega uma pessoa. Traem, dão as desculpas mais esfarrapadas possíveis e a mulher nem se dá ao trabalho de ir ao ínfimo pormenor para ter a certeza da verdade ou mentira; Se um outro homem olha para elas… fazem escândalo e quem é que pede desculpa?! A que tem menos culpa no cartório; Batem, desprezam, tratam mal e… ainda são elas a rastejar para ter um mínimo de carinho que não lhes é dado.

    São raparigas que muito sofreram, que poucas pessoas tiveram para se apoiarem e que as apoiassem e por isso encontram nestes homens o seu "ponto de abrigo". Protegem-nas, ouvem-nas, estão quase sempre lá mas no fundo, literalmente, não prestam para nada. Têm vidas duplas, não sabem o que é ser fiel, chegam a ter distúrbios psiquicologicos e fazem de tudo para que as suas "presas" estejam sós no mundo para que eles continuem a ser os falsos heróis.

    Solução?! Pois esse é o problema pois quem está de fora e se apercebe sente-se completamente impotente, não pode fazer nada porque só quando elas se fartam de sofrer é que abrem os olhos e muitas das vezes já é tarde demais. Não conseguimos ser o Deus que mal toca faz o cego ver, simplesmente não o conseguimos fazer. E com isto tudo… passou uma vida sem saber o verdadeiro sentido do Amor.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Uma brisa…

     Um fim de tarde como este, de Verão, faz-me trazer muitas recordações.

    É este clima que me faz lembrar milhentos momentos e cada qual com a sua cara. Ou seja, só agora é que me apercebo da quantidade de pessoas que já passaram na minha vida.

    Ou com familiares que já cá não estão, ou com o grupo das bicicletas e da rede, ou a sair do convento, na minha garagem, na Vieira, no Algarve, no terraço de algum restaurante, à beira piscina, rio ou praia, na esplanada de um café, até mesmo à espera de um comboio... tantos lugares, tanta gente, tantas voltas que a minha vida dá para que só uma simples brisa, uma temperatura, me traga tantas imagens.

    Aprendi a saber controlar as saudades, mas as vezes… é mais forte do que eu.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

    Hoje cheguei até à televisão chamada Terra e desliguei-a… soube bem…

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dúvidas


Existem acontecimentos que fazem abanar as nossas crenças, as nossas convicções, fazem-nos pensar no propósito de nós estarmos cá, se o nosso destino já está ou não traçado, se o sofrimento faz parte do amadurecimento e até que ponto teremos que sofrer para que o futuro, possivelmente já traçado, se cumpra.

Deus lá terá as suas razões, "escreve direito por linhas tortas", mas não consigo entender o porquê de privar duas crianças, uma de 9 e outra de ano e meio, a crescerem sem mãe. Já bastava o que foi sofrido e o mau momento passado por aquela família, já havia o sabor da carência naquele olhar, naquelas reacções e agora… agora foi-lhe tirado, o que mais precioso poderia ter na sua infância, o amor de mãe. Porquê? Pergunto-me eu, qual é o propósito? Já deve ser tão difícil quando a velhice as leva, quando já não precisamos que elas nos ensinem, nos dêem mimos, nos ralhem, etc. Quanto mais quando ainda nem sequer sabemos o quanto valem para nós.

Será assim tão necessário pôr uma criança a chorar todas as noites porque lhe falta quem mais quer, porque nem sequer se vai conseguir lembrar de quando era agarrado e acarinhado por aquela pessoa que a cara só aparece em fotografias?!

Lá haverá as suas razões e só o futuro nos dirá, mas continuo a não entender…!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Atreve-te

domingo, 22 de junho de 2008

Crise emocional

    Talvez hoje tenha provado uma sensação que mal conhecia… a impotência de nada poder fazer.

    Posso contar pelos dedos as vezes que tive crises emocionais, e hoje foi uma delas. Um saco de areia que vai enchendo, pensando que nunca irá rebentar. Somos fortes, aguentamos tudo o que for preciso, venha o que vier. Mas depois damo-nos conta que não é bem assim… nada consegue aguentar tanta coisa e o meu saco rompeu.

    Sim, foi melhor assim e sim, não deveria tentar aguentar tanta coisa, só faço danos a mim e aos que estão à minha volta.

    Uma gota, uma gota terá sido o suficiente para o copo transbordar. O descontrole, um cilindro a passar por cima do meu ser, sem eu poder fazer nada. O arrependimento de nada adiantar e esse não me podia confortar. Caí, uma vez mais, num erro meu, sentia-me completamente inútil, impotente, sem saída, sem saber o que fazer, o que dizer. Aquela sensação de ter as mãos presas, de estar enfiada entre quatro paredes sem uma única brecha para me escapar e ainda por cima a não me poder esconder. Por mais que os amigos sejam para estas alturas nunca queremos ter pessoas a assistir à nossa "caída", afastamo-los como se ainda nos fizessem pior, mas um simples segurar de mão… dá-nos uma certa protecção, segurança, reconforto, e acabamos por dar graças de eles estarem ali, ao nosso lado.

    Felizmente, foi só uma crise de algumas horas, se até tivesse aguentado por mais algum tempo, por uma só tarde, já nada me passaria, mas como não há coincidências… foi bom, porque mais cedo ou mais tarde isto teria que acontecer e assim… o saco esvaziou para que possa aguentar mais e melhor o que vier.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Demonstrações de afecto


Posso dizer que sou uma "casca grossa", não consigo de maneira alguma expressar os meus sentimentos e… odeio!

    Talvez a culpa não seja só minha mas também de uma sociedade fria que só sabe demonstrar os descontentamentos e não as alegrias. Ou somos considerados histéricos, eufóricos, tarados ou homossexuais. O certo é que vivemos no meio de autênticos cubos de gelo sedentos de afecto que não se importam de não o ter desde que não sejam rotulados.

    Á medida que o tempo passa mais me apercebo que se quero carinho, também tenho que o dar. Porquê é que reprimimos tanto uma troca de afectos entre namorados, amigos ou simplesmente, conhecidos?! A minha mãe conta-me que abraçou ou acariciou uma amiga e a primeira coisa que me passa pela cabeça são pensamentos perversos e isto que sou eu, pois imagino que se fosse com outras pessoas… Admito, também tenho culpa no cartório pois não consigo abraçar uma amiga quando está no meio de um ataque de choro. E a única maneira de expor o que eu sinto é através de mensagens ou Messenger, porque não é cara a cara.

    E é mandando todos às urtigas e dando aquele abraço, aquela festa ou aquela mão de apoio, de carinho ou só porque me apetece, é que me apercebo o bem que sabe e é ai que também tenho a retribuição e a minha demonstração do que realmente sinto pelas pessoas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Objectivo

    Os dias passam e nem nos apercebemos que temos sonhos e esses vão ficando para trás.

    Damos prioridade a cursos ou pequenas coisas e nem imaginamos que se os fossemos realizando tudo seria muito mais fácil, e este mundo que insiste ser cinzento era invadido pelo arco-íris.

    Por um pequeno impulso, dado por bons amigos, decidi seguir em frente com o que tenho a certeza que quero fazer, nem que seja conjugado com outras coisas, vou fazer!

    Primeiro passo está dado, agora vem a paciência, o sacrifício, a mudança, mas tudo muito mais fácil desta vez. Porquê? Porque tenho um objectivo e desta vez… ninguém mo vai tirar, nem a ferros!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sónia Matias em Alvaiázere


Não é grande a qualidade mas foi filmado por mim... grande mulher!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Inesperado

É engraçado como vemos que não existem mesmo coincidências. Depois de ter desmarcado 2 cafés, lá me contentei a ir ao cinema, o filme não era o que me apetecia ver, mas a ideia de estar em casa a noite toda… menos vontade tinha.

Foi então que o inesperado aconteceu. O que esperava que acontecesse durante o fim-de-semana, veio acontecer hoje, numa cidade diferente, em algo que só uma enorme coincidência ou um destino poderia ter feito acontecer. Que me fez ganhar o dia ou pelo menos a noite. Os sentimentos, provaram-se, que não são os mesmos, nem sequer há comparação pois a chama apagou, mas os fantasmas… esses que não largam a nossa alma, o fundo do nosso coração… cá estão, voltaram para me fazerem sonhar, para me fazerem acreditar no Fado.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Como eu adoraria se tivesse tido uma irmã…

terça-feira, 25 de março de 2008

Tornado

 

Confundes. Ao fim de um ano apareces como se nunca tivesses saído, exigindo que todos te achem único e te idolatrem, baixando-nos ao teu regime ditatorial com um sorriso permanente nos lábios. Ofendes quem nunca nos abandonou, e de ti é vítima, e queres apoio total. Pior que nunca… as palavras são imediatamente postas nos teus lábios sem pré-selecção, havendo arrependimento de seguida, e só quando te dás conta do que realmente pensam de ti… é que tentas fazer o papel que nunca conseguiste interpretar. E lá me vens confundir outra vez. Por mais que eu não queira remexes em todos os meus sentimentos, o meu lado emocional fica num turbilhão incrível. Sei que não gosto, mas não posso evitar o que mais se levanta, ainda por cima quando tenho a maior parecença, o que me faz ainda mais irritada.

E que faço eu nestes dias todos?! Mentalizo-me que estão quase a acabar, ordeno que não me habitue a eles porque em breve acabaram…

sábado, 22 de março de 2008




E lá vai o meu estado
psicológico para mais
uma descida...!

Esta semana passei 4 dias numa casa que não era minha e por isso eu era uma das pessoas convidadas.

E é então que a anfitriã, insinua que eu deveria de trabalhar, mais propriamente fazer o almoço para todos. Ou seja, queria que todos, convidados ou não, tivessem as tarefas repartidas de igual maneira. E ou eu sou de outras educações, outros pensamento ou acho que isto esta completamente incorrecto.

Quando estou em minha casa, e tenho convidados, faço os possíveis para que eles não façam nada. Pois como anfitriã que sou, tenho a obrigação de ser eu a fazer tudo, cozinhar, limpar, arrumar, servir… pois se assim não fosse para que é que iria convidar?!

Mas também é óbvio, que o convidado tem o dever de oferecer ajuda, em qualquer coisa que seja, a qualquer momento. Se assim não for, é este que vai ficar em má posição.

Ou seja: o anfitrião tem a obrigação de fazer tudo e o convidado tem o dever de oferecer ajuda. Não vamos pôr alguém a trabalhar na nossa própria casa, a não ser que seja pago…!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Fantasmas


Ultimamente têm me assombrado fantasmas do passado, mesmo achando-os já esquecidos, mesmo sabendo que isso será impossível. O certo é que andam ai, outra vez, para me atormentar...!

Falar

Há uns bons anos atrás, eu e a minha melhor amiga, imaginávamos como seria se conseguíssemos ouvir os pensamentos das outras pessoas. Chegamos mesmo a decidir que era na nuca o melhor local para o "botãozinho" que activaria a auscultação dos tais, pessoalíssimos, pensamentos.

Isto tudo porque sabíamos que as coisas seriam muito mais fáceis se de vez em quando viessem cá para fora as palavras que estariam a passar por esses neurónios. Sim, apesar de muita gente pensar o contrário eu continuo a achar que nada é melhor que a conversa, a verdadeira conversa. Por mais que doa, e muitas das vezes tendo uma conclusão da qual não estaríamos nada a espera. Mas que era o melhor… sem duvida.

Quantas vezes não sabemos lidar com uma pessoa ou com uma situação só porque a outra parte é uma "pedra muda"?! Talvez recebêssemos mais mimos, mais carinhos se soubéssemos dizer o quanto estamos carentes de um simples abraço. E erros que cometemos… as vezes nem nos apercebemos que os fizemos, mas se nos contassem…!

Se não falarmos, as coisas vão ficando retidas, vão acumulando, vai piorando e quando o "saco" rebenta, então, talvez, não haverá volta a dar e ai foi mais uma amizade, uma ligação cortada, perdida sem necessidade.

E como muitas vezes não consigo falar… fiz um blog... também ajuda.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tic-tac…!

Entrei em pânico! Sempre quis ter uma família grande, ou seja, sou das poucas pessoas (penso) neste país que quer ter três filhos… ou mais. E sempre gostei daquelas relações mãe - filho em que a diferença de idades não fosse muito grande (quanto mais nova a mãe fosse, melhor perceberia o filho e por isso, melhor se daria com ele).

E foi então que, ao fazer as contas da idade com que a minha mãe se casou e teve o primeiro filho, que eu… desesperei! Tirei a conclusão que tenho cinco anos para me casar! Tendo os meus pais tido dois anos e meio de namoro… resta-me a mim esses mesmos anos para encontrar o homem da minha vida, flirta-lo, namora-lo… e casar-me com ele! Para vir a ser o tal pai dos meus 3, ou mais, filhos e passar com ele, no mínimo… o resto da minha vida!

Estou, literalmente, feita ao bife! Se cinco anos já é pouco, quanto mais dois e meio?! Sinto o tic-tac no meu ouvido… relógio a passar e eu a querer ser mulher com casa cheia! Mas depois vem as belas ideias de que se só acabo o curso daqui a precisamente… dois anos e meio…. Como é que eu vou conciliar a belíssima carreira profissional, que eu quero, com a minha vida amorosa e depois a minha vida familiar? E os negócios que quero abrir? E as viagens a volta do mundo? Ui…! Estou mesmo a começar a entrar em pânico… e o raio do tic-tac a não sair do meu ouvido…!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"A medida do amor,

é amar sem medida" (S. Agostinho)

Sentindo-me tão mulher…!

Apanhei isto num artigo na internet e fiquei feliz. Afinal não sou a única…!

"Factos estranhos

Seis coisas esquisitas que são muito, mas mesmo muito normais, na vida de uma mulher

Muitos homens dizem que não nos conseguem compreender. Alguns sugerem mesmo que devíamos vir com um livro de instrucções que eles pudessem consultar sempre que lhes surgissem dúvidas.

É claro que não têm razão. Mas a verdade é que existem factos para os quais (ainda) não existem argumentos!

1. Dizer «está tudo bem» quando não está.

2. Ficar rabugenta quando está cansada.

3. Inscrever-se no ginásio e desistir três meses depois.

4. Chorar frequentemente e sentir-se aliviada por isso.

5. Descarregar o mau-humor em quem mais gosta.

6. Sentir-se feliz após um abraço."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Cidade demasiado pequena

    No ano passado, talvez por ser o primeiro ano ou por outros factores envolventes não favoráveis, eu só queria estar num único sítio, faltava a todas as minhas responsabilidades, mentia e deixava que a preguiça se apodera-se de mim. Unicamente, para estar, para que não me tirassem, da minha cidade, onde cresci onde conheci os meus amigos, onde soube o que era bom e mau, onde para mim era o melhor sitio do mundo…!

    Pois este ano, esta a ser completamente diferente. Cada dia, semana, que passa… mais longe daqui eu quero estar. Não gosto de nada, só o principal monumento da cidade é que se aproveita e mesmo assim… entristece estarem a deixa-lo ficar em mau estado. Das pessoas… à excepção de uma ou outra… punha-as todas no mesmo saco e o gasto do plástico seria mal empregue. Cidade pequena, em que toda a gente comenta sobre toda a gente, tudo procura escândalos e especulam, fazendo afirmações do que não é! E se for pelo lado negativo… torna-se a felicidade de todos. Mentes curtas, picuinhas, que não sabem pensar mais além e que a maior invenção é destruir a vida dos outros, pensando que só assim serão alguém na vida. O que pensamos ser o melhor amigo, aquela pessoa honesta e genuína, na verdade é a pior delas todas, em que o que mais tenta fazer é manipular. A palavra amizade não consta no dicionário desta terra, tais como todas as outras que o significado seja algo de bom.

    Mas se eu fosse a pensar no lado arquitectónico… também nada dava, pois sinto-me "presa". Não há um mar para olhar para o horizonte; se vou passear acabo por ir dar, várias vezes, ao mesmo sítio; não existe um centro comercial para relaxar nas compras; as lojas estão a fechar tornando as ruas deprimentes; e lá esta… nem sequer temos pessoas hospitaleiras para receber ideias ou alguém novo.

    É para esquecer. De onde eu cresci… só quero isso mesmo, a recordação de um sitio que me ensinou a não voltar…!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Carnaval 08


Lembro-me de ter celebrado o carnaval na minha infância, de princesa a homem, de palhaço a bruxa… vestia-me, a minha mãe tirava-me fotos e toda a gente achava graça à criança mascarada.
Para ser sincera, não me recordo quando foi a ultima vez que me mascarei. A única recordação que tenho é uma foto, sem qualquer registo de quando foi tirada, de mim e as minhas amigas a festejarmos esses dias de férias. Eu vestida de bruxa… talvez, o meu último disfarce.
Mas este ano… por ideias de há já um ano atrás, por súbita vontade de diversão ou de querer voltar a ser criança… eu e um amigo meu decidimo-nos mascarar! Já estava decidido, iríamos ser M&Ms! Comprar esponja, sprays e mais umas tantas coisas… e concedemos o belo do fato, com a exigência de termos uma máscara para que permanecêssemos no anonimato nas nossas brincadeiras ou figuras.
Surgiu um convite para o “mais tradicional carnaval do país”… Torres Vedras! Era para o fim-de-semana anterior, mas nestas terras começa-se a celebrar estas festas com vários dias de antecedência e levam-se as coisas bastante a sério…! As ruas, completamente, cheias. Chegávamos a só conseguir andar por sermos arrastados pela “multidão”. Cerca de uma em cem pessoas não estavam mascaradas e com isso os fatos mais variados e originais. Alguns… divinais, em que até embelezavam a pessoa que estava por debaixo.
Bar aqui, bar acolá, nem apetecia beber, havia a preocupação de o fato não resistir e também o calor que ele fazia a não darem a comodidade completa. As gotas de chuva para estragar ou então para abençoar, pois no final da noite já não podia ouvir o nome dos tais bombons que imitávamos! Toda a gente achava piada, achavam-nos queridos e alguns ainda pediam um abraço ou uma foto, não muitos, mas já foi bom. Já deu para valer a pena o pouco trabalho e até já tinha ganho o carnaval. Mas ainda não tinha terminado…
Domingo, descanso… Segunda, no inicio da tarde, já estávamos a entrar no metro, vestidos da mesma maneira, pois o fato com uns pequenos retoques… ficou perfeito! Pela mascara ou não, as pessoas tinham receio de nós e afastavam-se. Outras, já na baixa de Lisboa, não resistiam a mandar-nos uma saudação com a mão; estrangeiros, tiravam fotos; crianças, apertavam-nos a mão e as empregadas das lojas onde entramos… riam-se! Cómico!
Mas o auge, sem dúvida, foi no bairro alto! Não havia tantos mascarados como em Torres Vedras e não eram tão originais. Talvez por isso tivéssemos sido tão acarinhados. Chegávamos a ter quatro máquinas fotográficas à frente. Constantemente, estávamos a chamar o outro para pousarmos os dois na foto. Chegamos a ter as amigas que sempre que nos víamos abraçávamo-nos e parávamos para conversar. Abraços por todo o sítio, a pergunta “és tu que tens o amendoim?!” reinava na noite. Deram-nos M&Ms (verdadeiros), rebuçados, até anéis que os indianos andavam a vender! Protegiam-nos de quem nos queria puxar o fato para uma “trinca”, etc, etc… de tudo! Mas também digo… aproveitamos ao máximo! Cara tapada… ninguém nos reconhecia… pois também parados não estávamos…! Cantamos, dançamos, refilamos, corremos, bebemos, metemo-nos com todas as pessoas…! Tudo!! O melhor! Sem palavras, bem, mas bem, desfrutado!! Doze horas na rua, quase sem descanso e voltaria eu a fazer tudo de novo?! Nem pensava duas vezes… é claro que sim!!
A cereja em cima do bolo foi no dia a seguir, ter ido ver o primeiro corso de carnaval (passado bastantes anos), na minha querida cidade. Ai já fui à “civil”, mas deu-me bastante alegria ver que foi bem trabalhado e explorado o carnaval em Tomar.
Agora… é só arranjar uma ideia ainda melhor para o disfarce do próximo ano…!

Directas

    Gosto de fazer directas. Assistir ao recolher das pessoas, ao fechar das persianas e ao silêncio a apoderar-se da noite. A cada hora que passa, o som da televisão baixa até ao ultimo traço e a solidão, nestas alturas, é a bênção que sabe tão bem para o momento chill out. O equilíbrio é restabelecido e sinto-me tão bem que até me apetece por uma boa musica e dançar. Mas não posso… tenho pessoas a viajarem por todos os lados, viagens que não devem ser interrompidas nem sequer por um zumbido de um mosquito.

    Estou unicamente eu, no meu bairro, nas minhas paredes e é as 6 da madrugada que é a pior altura. O frio faz-nos ter saudades dos edredões, o sono faz-nos pensar duas vezes se terá sido boa ideia não estar a recarregar energias ligados a tomada do colchão. Mas já não vale a pena e não passa de mera psicologia.

    O preto do céu passa para azul-escuro, vou vendo as pessoas a saírem de suas casas, sabe-se lá com que custo, para mais um dia, um dia incerto, perdido no futuro. O céu vai aclarando até o azul-bebé. Hoje está sol e com ele vem uma forte vontade de o ir cheirar à rua. Dou preferência aos 50 cêntimos que vou gastar na cafeína instalada no andar de baixo e à leitura do jornal com notícias que já as ouvi vezes sem conta no telejornal da manhã. Subo as escadas enquanto respiro profundamente o ar fresco das primeiras horas do dia, o sol cheira tão bem que até os meus pulmões se ressentem. Estava capaz de ir cumprimentar todos os meus vizinhos. Só me apetece abrir os braços e num gesto completamente ridículo, gritar até mais não!

Um dia lindo e eu que nem dormi… tenho mais energia que nunca!

Sabem bem as directas, só é pena que tenham que ser para estudar…!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Problemas de expressão

Tantas vezes me sinto uma "casca grossa". Sinto, desejo, amo, mas não o sei exprimir, não sei dizer ao outro alguém a cor da minha aurela.
É como se estivesse completamente amarrada, quero soltar-me, largar todas as correntes e seguir, leve, transparente, mas as cordas são tão fortes...
E percebo que estabeleço uma barreira. Esse alguém quer conhecer-me, está a espera de algo mais de mim, afinal, não pode fazer o trabalho todo e não sabe como desprender-me ficando confuso e desinteressado.
Que faço? Como vou conseguir passar os meus limites, forçar-me a mim própria a fazer o que quero fazer, mas a não ser o meu próprio eu...

Cheiro


As vezes não consigo perceber. Não consigo ver se o cheiro de praia é o cheiro da areia, do mar ou do bronzeador.
Mas é no inverno, quando este cheiro vem ter ao mais profundo das minhas memórias e as transforma em saudades melancólicas.
O horizonte, o som das ondas a rebentarem, as viagens por toda a minha vida são relembradas com este cheiro. E desejo chegar até lá, sentir o suave da água tocar-me nos pés, mesmo que esteja gelada e fazer-me sair do corpo.
Mas afinal, é o cheiro de quê?!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Uma semana

Hoje começou uma semana, uma semana que é sempre ansiada durante um ano, uma semana em que há meses atrás tinha planos e mais planos, que nos meus primeiros anos de vida sonhava com ela e como eu e tudo o que estivesse à minha volta seria, dando certezas de ser o que não sou e estar como não estou. Resumindo, uma semana de grande expectativa...
E agora, que estou nela, que começou hoje... sonho ou estou entusiasmada? Não! Porque trata-se unicamente de algo normal, de dias normais que o unico que têm de bom é a ajuda do São Pedro por serem de um sol resplandecente. É a prova de que cresci, mas por vezes tenho as minhas duvidas se em tempos atrás não era mais madura, se via ou não melhor a vida e até, arrisco, se era ou não mais feliz...!
Pela primeira vez, os não-planos, as não-expectativas, estão a dar-me serenidade para encarar mais um ano. Arrepender-me-ei de não ter feito nada?! O mais provavel é que sim, mas quem diz que não poderei “remediar” depois...?!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Gritar


Quero gritar!
Com todo o mundo,
Contra a almofada,
Com alguém.
Sentir o sangue a ferver,
O coração a explodir,
A voz a falhar.
Com razão,
Sem saber o que dizer.
Por tudo
Ou por nada
Mas se gritasse...
Sempre me sentiria mais leve...!
"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol te queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas se importam… E aceitas que, apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que a vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência em nós, mas nos somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para nos tornarmos na pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas, que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da formas como desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás em algum momento ser condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido; o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais… Que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."

WILLIAM SHAKESPEARE

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Conselhos e arrependimentos

São tantas e tantas vezes que nos deparamos em situações sem saber o que fazer. “Digo ou não digo; faço ou não faço; convido ou não convido; ...”. E é ai que mais nos queremos agarrar aos conselhos dos nossos amigos, das pessoas que nos estão mais proximas. Conselhos esses que não devem ser dados!
A decisão só a nós nos pertence, ninguém pode pensar por nós, pois se alguma coisa correr mal será essa opinião a primeira a ser condenada e graças a isso, umas unicas palavras que terão sido ditas por bem, para o nosso melhor... podem acabar com qualquer relação. Nós só temos que ouvir o nosso coração, nunca esquecendo que a cabeça está por cima dele por alguma razão. E, sobretudo, pensar no que vamos sentir depois do resultado, será que nos vamos arrepender por ter feito, ou não?!
Se é para nos arrependermos, então digo que prefiro arrepender-me por o que fiz do que por o que não fiz. Pelo menos tentei, esforçei-me e tenho consciência que fiz a pensar no bem e não para prejudicar quem quer que seja. Não fiquei à sombra da bananeira à espera que as coisa se desenrolassem por mim, lutei por o que queria, se não correu bem... era porque não tinha que acontecer.

"La Reina"



Ainda não entendi se é um "hino" só da Venezuela, se é de toda a America Latina, mas que é, sem duvida alguma, um hino para mim, lá isso é! Só é pena estar no masculino...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

"Quem corre por gosto, não cansa"


Não consigo perceber se estou dentro ou fora do meu corpo, não sinto as pernas nem as costas (nem quero imaginar o levantar de amanhã), mas algo sinto... sinto aqui dentro, dificil de descrever... sinto um coração contente...!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Viver a vida

Há dias disseram-me que eu vivo a minha vida “da bancada”. Na altura não reagi, aceitei perfeitamente essa “acusação”, achava que era verdade. Mas com o passar dos minutos, horas e dias mais me convenci que não era assim e por isso não posso aceitar tal coisa.
Primeiro, para ser sincera, acho que ninguém vive a vida da bancada, e, se por acaso, houvesse alguém assim seria aquelas pessoas que nunca lutam por nada nem por ninguém, que estão sempre a “chorar” por estarem sós no mundo, que mal têm amigos, que mal se divertem e que nem sequer se sabem divertir, que... que... e digo, mesmo assim, acho que essas pessoas têm a sua vida e vivem-na à sua maneira.
Há uns tempos o meu grande receio era que não tivesse histórias para contar aos meus netos, que quando eles me perguntassem como tinha sido a minha juventude eu pensasse: “nem a aproveitei...”. Mas esse medo, neste momento, não existe. Literalmente, não me posso queixar. Sou sociável, tenho pessoas que me acarinham, tenho pessoas que não me podem ver a frente, pratiquei patinagem, natação e hipismo, ja andei de karts, servi pequenos-almoços e cocktails, conheço uma boa parte de Portugal, ja fui a praias tropicais, dezenas de restaurantes de todos os tipos e feitios, de coco frio a vodka, já me embebedei até o meu estomago não aguentar mais, já fumei, sou catequista, ando na faculdade, fui para uma cidade sem quase ter apoio, etc, etc, etc. Até poderia dizer que queria ser modesta, mas neste caso... não o sou, também sei dar-me valor.
É certo que há quem tenha vivido mais, não digo que não, não invejo. Também há alturas que eu possa, realmente, não ter vivido tanto, mas quem não tem maus momentos na vida?! E quem é que diz que ao estar a viver a vida dos outros não estou também a viver a minha?! Uma coisa é certa e não tenho qualquer duvida, eu... vivo a minha vida!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008



Há coisa que nos revitalizam o corpo e a mente...!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Os sentimentos que nos cegam

Estava eu no outro dia a ter uma conversa e quase que fui obrigada a escrever este post... Estou a brincar, mas o tema, realmente, era demasiado bom para ser deitado ao ar.
Começamos por falar de erros. Se os erros que cometemos são toleráveis ou não. E foi ai que surgiu o grande tema: “os sentimentos que nos cegam”. E é esse mesmo cegar que nos leva a cometer erros incorrigíveis, que nos envergonhamos mais tarde, quando despertamos. Sentimentos que nos fazem sair da “linha” de nós mesmos, transparecendo loucura ou obsessão, seja por um namorado, um amigo ou um conhecido; sejam bons ou péssimos. E, nós, humanos que somos, cientes de nós próprios estamos sempre numa constante luta para não atingirmos pontos extremos, estamos sempre a travar a nossa loucura, que todos têm um pouco (“de menino e de louco todos têm um pouco”), mas é muitas vezes o álcool, por exemplo, que não nos deixa calar e que também nos “força” a exprimir o que nunca na vida nos passaria pela cabeça e que nem sequer pertence à nossa moral. E ai estão os grandes erros. Porque se não somos loucos, fazemos por se-lo, porque é o nosso “livre arbítrio” que escolhe entre a lucidez ou não e que escolhe entre o bem e o mal.
Mas, pessoalmente, acho que nos envergonhamos de muita coisa sem importância, pois quem nos dera a nós, e ao mundo, que esses fossem os maiores problemas.