Quando somos crianças inocentes, que nem conseguimos andar a direito ou distinguir cores, nunca imaginamos o que teremos que fazer no futuro, a triste realidade por onde vamos ter que passar e que ninguem nos livrará.
E é em criança que não temos que tomar decisões que mais tarde tomamos. Como por exemplo, acabar com uma amizade. Sei que é raro e que para muitas pessoas pode ser considerado uma acção infantil ou completamente descabida. Mas é a verdade, como se acabam namoros... tambem se acabam amizades, quando percebemos que estas nos fazem sofrer. Há incompatibilidades e há pessoas que por mais que tentem não se conseguem dar bem, parece absurdo mas não é.
Não posso continuar com uma amizade onde me sinto incompreendida... só. Onde não me enquadro minimamente. Esforçei-me para que tudo desse bem, sinto que fiz de tudo o que até desconhecia que podia fazer, mas já chegou ao limite, não dá para mais e as situações divertidas começam a ser as maiores discussões e até mesmo desilusões.
Eu sei que o problema é meu, mas como qualquer pessoa sempre quis um “troco” daquilo que dei, toda a gente o quer, “áquele que muito é dado, também dele muito é esperado”, foi isto o único que eu esperei, que pedi e que nunca me foi dado. Tantos sacrificios, surpresas, etc, que fiz, tudo como provas do meu carinho, do imenso carinho que eu estava a dar. Mas nada disso eu recebia e sempre duvidei se o meu tal carinho, a minha amizade, era retribuida e cada vez que revejo todos aqueles momentos mais acredito que nao o era.
Quase que cheguei ao desespero e por isso quase que cheguei a tornar-me na pessoa que mais temo vir a ser, ou seja, na pior pessoa que alguem pode conhecer.
Muitos bons momentos ficaram para trás e principalmente muitas palavras por dizer, mas quando a erva se torna daninha só há uma coisa a fazer: corta-la pela raiz e não olhar para trás por mais que custe, por mais que doa.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
talvez agora a pessoa se toque...
Enviar um comentário