sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Toda a gente já teve, pelo menos, uma paixão na vida. E uma paixão é aquele sentimento que bate forte, que dura anos, faz as nossas pernas tremerem e as borboletas parecem loucas no nosso estomago, já para não falar do coração que pensamos que a qualquer momento vai explodir.
Mas ninguém pensa no depois. Ou seja, tantos e tantos escritores já escreveram sobre o amor, a paixão, o “fogo que arde sem se ver”, mas ninguém, ou quase ninguém, se refere à “ressaca”.
Essa altura não passa de uma mistura de sentimentos e é ai que nos apercebemos que o amor e o ódio estão, realmente, muito unidos. Começa pela raiva que temos de a tal paixão não ser correspondida, talvez já o tenha sido e sendo assim... pior. Pois queremos com todas as forças retroceder no passado. Da felicidade... nunca queremos abdicar. Se foi um namoro de tantos anos, habituamo-nos de tal maneira a essa pessoa, esta tão presente no nosso dia-a-dia que não conseguimos entender o, subito, afastamento. Não temos a justificação da morte, e mesmo assim... é bem dificil aceitar.
Todas as nossas forças lutam por isso... por esses sentimentos que nos fazem sorrir todos os dias, que nos fazem sentir vivos. E torna-se tão forte, esse querer, que transforma-se numa obsessão. Todos os dias pensamos na tal pessoa, fantasiamos, tentamo-nos controlar, e é, frequentemente, o alcool que faz com que cometamos asneiras, genuinas asneiras. Já deixamos de perceber onde esta o limite do nosso controlo, pois nós próprios já o perdemos...!
E é dificil, muito dificil desligarmo-nos. É impossivel, dizer ao nosso pequeno cerebro para apagar certas coisas, ja que o coração não consegue...
Para mim, o tempo é o único remédio, mas temos que ser gestores desse mesmo tempo, pois a parte de pensar... a parte de relembrar esse amor... tem que ficar para quando estamos ocupados...!

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