quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amizade



Até que ponto lutamos nós por uma amizade?
Sendo o nosso melhor amigo ou não, enquanto é uma pessoa especial, importante para nós, não fariamos de tudo para deixar feliz alguem, pelo menos, para que a amizade perdurasse?
Se alguem esta demasiado magoado connosco ao ponto de querer desaparecer sem retorno... penso que faria os possíveis para não perder essa pessoa. Se, realmente, tivesse carinho por ela, tivesse passado bons momentos, fosse confidente, etc, etc. Acho que passava as minha barreiras do orgulho, substituia-as pela humildade, e iria atrás, como uma protectora, como aquela amiga que prometeu estar ali para o bem e para o mal, para sempre, que nunca iria largar, que nunca iria deixar de gostar como uma verdadeira amiga que sou.
A amizade é isso mesmo. Mas se um amigo não faz isto por nós... é porque, ou não é um verdadeiro amigo, ou só passamos de uma “companhia para os copos”...!

terça-feira, 26 de junho de 2007

VIVA A FESTA!


VIVA À FESTA!

VIVA À FESTA!

VIVA À FESTA!


FESTA DOS TABULEIROS em TOMAR!

Saudoso


Saudoso já deste verão que veio,
Lágrimas para as flores dele emprego
Na lembrança invertida
De quando hei de perdê-las.
Transpostos os portais irreparáveis
De cada ano, me antecipo a sombra
Em que hei de errar, sem flores,
No abismo rumoroso.
E colho a rosa porque a sorte manda.
Marcenda, guardo-a; murche-se comigo
Antes que com a curva
Diurna da ampla terra.

Odes De Ricardo Reis
Ricardo Reis

Saudade

Nas nossas vidas temos milhares de sentimentos que se dividem entre os bons e os maus. Mas, por opinião própria, há um que tem o bom e o mau lado... a SAUDADE.
O lado feliz é que para o termos quer dizer que foram momentos optimos por os quais passamos, que nos deram felicidade. Uma felicidade que não dá para a repetir, pois nunca temos um grande “dejá vu” na nossa vida, só de breves segundos, mas nunca no mesmo local com as mesmas pessoas e com a mesma diversão, e este... é o lado infeliz. O de já não termos qualquer possibilidade de voltar a atrás, é como se fosse uma porta que quando a passamos esta desaparece.
Para ser franca, este é o sentimento que mais odeio. Sou uma pessoa que vive muito do passado, talvez por saber que ai tive momentos felizes e ter medo que o futuro não os tenha, e consome-me a ideia de não os poder ter, quero revive-los, quero divertir-me com os meus amigos, rir-me as gargalhadas e até mesmo chorar a rir, receber aquele abraço caloroso, fazer macacadas, cantar na rua, fazer festas no Bia’s Garage e embebedar-me, estar a porta de casa dos meus amigos a conversar durante horas a fio, etc, etc. E tenho tantas saudades disso... tantas! Mas é impossivel, por mais que pela minha mão tente recria-los, não posso, não dá, não existem dois bons momentos iguais. Não haverá os mesmos amigos que já tivemos... nada será igual.
Sim, começo a ter a certeza que isto é porque tenho medo de não voltar a ser feliz no futuro. E para meu mal, assim não consigo disfrutar, ao máximo, o meu presente.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Decisões

Quando somos crianças inocentes, que nem conseguimos andar a direito ou distinguir cores, nunca imaginamos o que teremos que fazer no futuro, a triste realidade por onde vamos ter que passar e que ninguem nos livrará.
E é em criança que não temos que tomar decisões que mais tarde tomamos. Como por exemplo, acabar com uma amizade. Sei que é raro e que para muitas pessoas pode ser considerado uma acção infantil ou completamente descabida. Mas é a verdade, como se acabam namoros... tambem se acabam amizades, quando percebemos que estas nos fazem sofrer. Há incompatibilidades e há pessoas que por mais que tentem não se conseguem dar bem, parece absurdo mas não é.
Não posso continuar com uma amizade onde me sinto incompreendida... só. Onde não me enquadro minimamente. Esforçei-me para que tudo desse bem, sinto que fiz de tudo o que até desconhecia que podia fazer, mas já chegou ao limite, não dá para mais e as situações divertidas começam a ser as maiores discussões e até mesmo desilusões.
Eu sei que o problema é meu, mas como qualquer pessoa sempre quis um “troco” daquilo que dei, toda a gente o quer, “áquele que muito é dado, também dele muito é esperado”, foi isto o único que eu esperei, que pedi e que nunca me foi dado. Tantos sacrificios, surpresas, etc, que fiz, tudo como provas do meu carinho, do imenso carinho que eu estava a dar. Mas nada disso eu recebia e sempre duvidei se o meu tal carinho, a minha amizade, era retribuida e cada vez que revejo todos aqueles momentos mais acredito que nao o era.
Quase que cheguei ao desespero e por isso quase que cheguei a tornar-me na pessoa que mais temo vir a ser, ou seja, na pior pessoa que alguem pode conhecer.
Muitos bons momentos ficaram para trás e principalmente muitas palavras por dizer, mas quando a erva se torna daninha só há uma coisa a fazer: corta-la pela raiz e não olhar para trás por mais que custe, por mais que doa.

sábado, 16 de junho de 2007

Sonhos...



Hoje fui à tourada, a minha paixão, como adoro cada coisa que faça parte daquele espectáculo...!
No final, (sendo a praça de touros a da Barquinha, onde os cavaleiros têm todo o contacto com o público antes e depois da tourada) esperei um pouco para ver a Sónia Matias (a cavaleira), como há os fãs dos cantores e dos actores, também há dos cavaleiros, e eu sou uma, uma fã da Sónia Matias e ela estava ali, ao meu lado, ainda tive oportunidade de lhe dar os Parabéns, no ano passado tive o grande previlégio de falar com ela, em Tomar, antes da corrida, falei mais de cinco minutos, uma conversa sobre a vida de cavaleira, e é claro que adorei! Foi como que um sonho, mas hoje, hoje não tive coragem, é certo que eram outras condições, ela estava cansada, ia-se embora, estava a chover, estavam crianças a pedir-lhe autografos, mas mesmo assim... não fui capaz, acho que fiz bem, mas só de pensar nisso tortura-me. Há sempre aquela coisa de que pensamos se deviamos ter feito ou não, de que se deixamos escapar uma oportunidade ou se o que fizemos foi precisamente como deveria ser, pois hoje... não sei.
Na conversa do ano passado ela falou-me na quinta onde ela tem os cavalos e treina, e disse-me para aparecer lá um dia, mas esse é o problema, primeiro fica nos “confins” e não tenho transporte para ir, segundo, não iria aparecer depois de um ano quando ela já nem se lembra.
Sinto-me ridícula com estes pensamentos, pareço uma criança, uma rapariga histérica que acabou de ver o ser idolo, para qualque pessoa isto é um absurdo, mas para mim não é. Sonho, agarro-me aos sonhos, penso demasiado neles, dou-lhes demasiada importância, mas também... só assim é que me sinto viva, capaz de seguir em frente pronta a derrubar os objectos pelo caminho.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

"A quem muito é dado também dele muito é esperado."

É mais ou menos assim. Adorei esta frase. lol

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ah! É claro que, por agora, só a Irmandade sabe deste blog, pela minha boca. Não quer dizer que não venha a dizer a mais gente, mas só quando me sentir mais... (sei lá) confiante, maybe... Tambem não quer dizer que até lá esteja "proibido" para as outras pessoas, se fosse assim eu não publicava um blog. Sei que o que escrevo pode vir a ser lido por mais pessoas, por isso tenho sempre atenção ao que "digo".
Eu sei que ponho este poema em tudo e mais alguma coisa, mas sendo da minha autoria, tenho um imenso orgulho nele, acho que estava inspirada na altura, lol. Ca esta:



Aparece,
desaparece,
aparece outra vez
e vai-se mais uma vez.
Mas o que é isto,
isto que me atormenta
e que me apazigua,
que me enche
e que me deixa nua,
que me entristece
e que me coloca na Lua?
Gosto, mas não quero!
Foge, mas eu procuro!
Larga-me
Abraça-me
Tem-me tua!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A lebre aprende a lição

A lebre queixava-se continuamente de ser ignorante. Achava que era uma palerma e não havia modo de estar contente consigo própria. Desejava muito ter um pouco de inteligência e astúcia:
- Todos os animais são inteligentes e espertos! Só eu é que continuo uma palerma! - dizia para si própria insistentemente.
Um dia, enquanto rezava, resolveu apresentar o seu problema a Deus, que todos sabiam que era tão bom. Decidiu pedir-lhe ajuda:
- Meu Senhor, disse-lhe, todos os animais da floresta são inteligentes, sábios, cheios de capacidades... Só eu é que não presto para nada. Não poderias dar-me um pouco de inteligência?
Para seu espanto, ouviu logo a voz de Deus que lhe respondeu: - Está bem! Se é isso que tu queres, eu vou ajudar-te. Vai à aldeia e arranja uma abóbora grande; leva-a até ao cruzamento da floresta, faz-lhe um buraco e esconde-te lá dentro, de modo que ninguém te veja. Eu arranjarei modo de te dar a inteligência.
Toda a tremer de excitação, a lebre foi à aldeia, comprou uma abóbora e voltou a correr, indo colocá-la bem no meio do cruzamento. Só que, como achou que podia tornar-se perigoso ficar dentro da abóbora, resolveu não se esconder lá dentro, mas sim atrás de um arbusto que estava ali perto. Esperou cerca de uma hora e eis que apareceram dois meninos, cada um deles com um pau. Ao verem a abóbora, resolveram começar a dar-lhe cacetadas para ver quem a partia primeiro. Escusado será dizer que, num instante, a abóbora ficou feita em pedaços. E os meninos seguiram o seu caminho.
A lebre ficou branca de pavor. Voltou para casa e achou que já não ia rezar mais. Mas o seu descontentamento era tanto que resolveu voltar a falar com Deus:
- Ó Senhor! - disse-lhe, muito zangada, - eu pensava que tu eras bom! Já viste o que me teria sucedido se me tivesse escondido dentro da abóbora?
Como te atrevestes a pregar-me tamanha partida? - Querida amiga! - respondeu-lhe Deus, sorrindo, se tu não fosses inteligente terias morrido dentro da abóbora. Eu só quis mostrar-te que tu já tens toda a inteligência de que necessitas. Agora aprende a usá-la como deve ser!
A lebre entendeu o recado e, desde então, nunca mais precisou de se queixar ou de pensar que os outros animais eram mais espertos do que ela.
Ivana Cossar

domingo, 10 de junho de 2007

Pior ano

Só me pergunto o que é que se passa, o que é que eu fiz de mal para este estar a ser, nada mais nada menos, que o pior ano da minha vida!!!
De repente, tudo se desmoronou! Azares atrás de azares, tristezas atrás de tristezas. Nem uma alegria, nada que me fizesse orgulhar, contentar a vida que eu tenho neste momento.
Sinto-me num buraco, numa cova, escura e fria e, completamente, sozinha! E ainda, para a vida ser mais cruel comigo... realizou-me um sonho e depois tirou-mo, como se me tivesse arrancado o coração de uma só vez, a sangue frio!! Queria culpar alguem, queria! Mas não tenho a quem culpar! De Deus já começo a duvidar da sua existência, da vida... não a posso culpar!!
Não sei quando isto vai acabar e tenho pavor a já não conseguir subir do abismo! Tento erguer-me mas quando estico o primeiro braço para me levantar... algo volta a fazer com que eu volte a cair! E só me pergunto até quando, até quando isto vai ser assim, até não ter volta a dar?! Até endoidecer... talvez!!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Santa Beatriz da Silva


Tinha que pôr esta imagem aqui. Como católica que sou, e sem qualquer vergonha de o dizer, tenho uma santa que me protege. ;) Não fosse a Santa Beatriz da Silva. =)

04.Junho.07

São estas noites que me fazem sonhar. Esta brisa quente, de inicio de verão que me traz tantas recordações da minha infância. Mas também me faz pensar muito no presente. Nas coisas que me acontecem, nas portas que se abrem e fecham à nossa frente e que por vezes não sabemos suportar as coisas negativas. Tenho uma vida pela frente mas não sei esperar e se quero as coisas imediatas, também não sei lutar por elas por isso também me correm mal.

Neste momento anseio por um carro, um carro novo, tive uma oportunidade nas mãos, abri os dedos, e ela passou-me como se fosse areia e, é claro, culpo-me por isso. Torturo-me porque não lutei com unhas e dentes e por isso estou arrependida, sei que o arrependimento é uma falta de tempo, mas o que mais me chateia é que não aprendo e na verdade, não sei o que fazer com a minha vida. Tantas vezes tive os ombros pesados, tantas vezes levei “chapadas” e com uma única culpada, eu! E é como esta sensação fosse a melhor do mundo, porque estou constantemente a repeti-la! Tenho o mundo à minha frente, tenho tudo para seguir em frente, mas ao contrário disso... estou agarrada, à (como se fosse a paixão da minha vida) preguiça! Consome-me! Sabe tão bem, mas faz tão mal...! Em outras vidas devo ter sido aquelas “prostitolas” que a única coisa que fazem é gastar o dinheiro dos pais em festas, discotecas e burrice!

Não me orgulho da minha figura fisíca, a minha psicologia vai muito à frente do que toda a gente pensa. Eu sei, eu sinto-o e o psicólogo, que fez os meus testes psico-técnicos, também o disse: “um lamborgini com uma má condutora”. Não consigo mudar, e isso aterra-me! Será que serei assim toda a minha vida?! Como faço para mudar?! Quero mudar! Afirmações inúmeras vezes ditas que não têm passado disto... de afirmações, porque actos... acho que nem sei o que isso significa! Estou depressiva e não sei o que fazer, só sei que não quero alimentar esta depressão, porque não sou assim! Eu chamo-me Beatriz, aquela que faz os outros felizes!