segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dúvidas


Existem acontecimentos que fazem abanar as nossas crenças, as nossas convicções, fazem-nos pensar no propósito de nós estarmos cá, se o nosso destino já está ou não traçado, se o sofrimento faz parte do amadurecimento e até que ponto teremos que sofrer para que o futuro, possivelmente já traçado, se cumpra.

Deus lá terá as suas razões, "escreve direito por linhas tortas", mas não consigo entender o porquê de privar duas crianças, uma de 9 e outra de ano e meio, a crescerem sem mãe. Já bastava o que foi sofrido e o mau momento passado por aquela família, já havia o sabor da carência naquele olhar, naquelas reacções e agora… agora foi-lhe tirado, o que mais precioso poderia ter na sua infância, o amor de mãe. Porquê? Pergunto-me eu, qual é o propósito? Já deve ser tão difícil quando a velhice as leva, quando já não precisamos que elas nos ensinem, nos dêem mimos, nos ralhem, etc. Quanto mais quando ainda nem sequer sabemos o quanto valem para nós.

Será assim tão necessário pôr uma criança a chorar todas as noites porque lhe falta quem mais quer, porque nem sequer se vai conseguir lembrar de quando era agarrado e acarinhado por aquela pessoa que a cara só aparece em fotografias?!

Lá haverá as suas razões e só o futuro nos dirá, mas continuo a não entender…!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Atreve-te

domingo, 22 de junho de 2008

Crise emocional

    Talvez hoje tenha provado uma sensação que mal conhecia… a impotência de nada poder fazer.

    Posso contar pelos dedos as vezes que tive crises emocionais, e hoje foi uma delas. Um saco de areia que vai enchendo, pensando que nunca irá rebentar. Somos fortes, aguentamos tudo o que for preciso, venha o que vier. Mas depois damo-nos conta que não é bem assim… nada consegue aguentar tanta coisa e o meu saco rompeu.

    Sim, foi melhor assim e sim, não deveria tentar aguentar tanta coisa, só faço danos a mim e aos que estão à minha volta.

    Uma gota, uma gota terá sido o suficiente para o copo transbordar. O descontrole, um cilindro a passar por cima do meu ser, sem eu poder fazer nada. O arrependimento de nada adiantar e esse não me podia confortar. Caí, uma vez mais, num erro meu, sentia-me completamente inútil, impotente, sem saída, sem saber o que fazer, o que dizer. Aquela sensação de ter as mãos presas, de estar enfiada entre quatro paredes sem uma única brecha para me escapar e ainda por cima a não me poder esconder. Por mais que os amigos sejam para estas alturas nunca queremos ter pessoas a assistir à nossa "caída", afastamo-los como se ainda nos fizessem pior, mas um simples segurar de mão… dá-nos uma certa protecção, segurança, reconforto, e acabamos por dar graças de eles estarem ali, ao nosso lado.

    Felizmente, foi só uma crise de algumas horas, se até tivesse aguentado por mais algum tempo, por uma só tarde, já nada me passaria, mas como não há coincidências… foi bom, porque mais cedo ou mais tarde isto teria que acontecer e assim… o saco esvaziou para que possa aguentar mais e melhor o que vier.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Demonstrações de afecto


Posso dizer que sou uma "casca grossa", não consigo de maneira alguma expressar os meus sentimentos e… odeio!

    Talvez a culpa não seja só minha mas também de uma sociedade fria que só sabe demonstrar os descontentamentos e não as alegrias. Ou somos considerados histéricos, eufóricos, tarados ou homossexuais. O certo é que vivemos no meio de autênticos cubos de gelo sedentos de afecto que não se importam de não o ter desde que não sejam rotulados.

    Á medida que o tempo passa mais me apercebo que se quero carinho, também tenho que o dar. Porquê é que reprimimos tanto uma troca de afectos entre namorados, amigos ou simplesmente, conhecidos?! A minha mãe conta-me que abraçou ou acariciou uma amiga e a primeira coisa que me passa pela cabeça são pensamentos perversos e isto que sou eu, pois imagino que se fosse com outras pessoas… Admito, também tenho culpa no cartório pois não consigo abraçar uma amiga quando está no meio de um ataque de choro. E a única maneira de expor o que eu sinto é através de mensagens ou Messenger, porque não é cara a cara.

    E é mandando todos às urtigas e dando aquele abraço, aquela festa ou aquela mão de apoio, de carinho ou só porque me apetece, é que me apercebo o bem que sabe e é ai que também tenho a retribuição e a minha demonstração do que realmente sinto pelas pessoas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Objectivo

    Os dias passam e nem nos apercebemos que temos sonhos e esses vão ficando para trás.

    Damos prioridade a cursos ou pequenas coisas e nem imaginamos que se os fossemos realizando tudo seria muito mais fácil, e este mundo que insiste ser cinzento era invadido pelo arco-íris.

    Por um pequeno impulso, dado por bons amigos, decidi seguir em frente com o que tenho a certeza que quero fazer, nem que seja conjugado com outras coisas, vou fazer!

    Primeiro passo está dado, agora vem a paciência, o sacrifício, a mudança, mas tudo muito mais fácil desta vez. Porquê? Porque tenho um objectivo e desta vez… ninguém mo vai tirar, nem a ferros!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sónia Matias em Alvaiázere


Não é grande a qualidade mas foi filmado por mim... grande mulher!